Luana Piovani sai em defesa da taxação de bilionários: “nada mais justo”
Em sua postagem, Piovani criticou a desigualdade na carga tributária e propôs que o tema seja discutido durante o encontro do G20
247 - A atriz Luana Piovani, conhecida por suas opiniões contundentes nas redes sociais, voltou a chamar a atenção ao abordar a taxação de bilionários em um vídeo divulgado nesta sexta-feira (8). Em sua postagem, Piovani criticou a desigualdade na carga tributária e propôs que o tema seja discutido durante o encontro do G20, que ocorre em novembro no Brasil. A informação foi divulgada pelo portal Metrópoles, que destacou as falas da atriz sobre a necessidade de um sistema tributário mais justo.
No vídeo, Piovani comentou que uma amiga recentemente apostou na loteria, cujo prêmio chegou a 123 milhões de euros, e usou o exemplo para questionar o motivo pelo qual "nós, pobres mortais, pagamos entre 20 e 30% do que a gente ganha de impostos". Ela comparou a situação dos mais favorecidos, que, segundo a atriz, “pagam apenas 0,5%”, devido a benefícios tributários associados a ativos e ações.
Piovani também ressaltou que, globalmente, existem cerca de 3 mil bilionários, grupo seleto que, em sua visão, deveria contribuir de forma mais expressiva com impostos. “Queremos que os bilionários paguem 2% de impostos em cima de suas riquezas (hoje eles pagam quase ZERO). São menos de 3 mil bi no mundo, essa taxação geraria US$300 bilhões por ano pro mundo investir, por exemplo, em financiamento climático!!!”, escreveu a atriz na legenda de sua publicação.
A artista pontuou que a proposta de taxação desses grandes patrimônios não visa apenas uma arrecadação maior, mas, sobretudo, uma distribuição mais justa dos recursos globais. “A gente está falando de uma economia mundial mais justa”, destacou.
Com esse posicionamento, Piovani se junta a um movimento que tem ganhado força em várias partes do mundo, onde figuras públicas e organizações internacionais têm cobrado políticas que possam aumentar a contribuição dos ultrarricos para enfrentar problemas globais, como as mudanças climáticas e a pobreza. Para ela, o Brasil, como anfitrião do G20, teria o cenário ideal para fortalecer essa pauta, colocando o tema em destaque entre as maiores economias do planeta.
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