TV 247 logo
    HOME > Geral

    Maceió pode ter rodízio de água

    Com 86% de toda área de Alagoas em nível de seca extrema ou excepcional, Maceió poderá ser o primeiro município a enfrentar rodízio na distribuição de água, segundo alerta da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal); companhia diz, também, ter dados de um estudo em que constatou situação de risco iminente em 12 municípios e dificuldades na distribuição em outros 14 

    Com 86% de toda área de Alagoas em nível de seca extrema ou excepcional, Maceió poderá ser o primeiro município a enfrentar rodízio na distribuição de água, segundo alerta da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal); companhia diz, também, ter dados de um estudo em que constatou situação de risco iminente em 12 municípios e dificuldades na distribuição em outros 14  (Foto: Voney Malta)
    Voney Malta avatar
    Conteúdo postado por:

    Alagoas 247 - Com 58% a menos de chuva, este ano, em relação à média histórica, Alagoas vive crise no abastecimento de água para consumo humano. A seca, alerta o presidente da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), engenheiro Clécio Falcão, já atinge 75% dos municípios, inclusive a capital. Segundo o Comitê de Combate à Seca, 86% da área do Estado está em nível de seca extrema ou excepcional.

    Em Maceió, a Casal informa que tem adotado providências para garantir a distribuição equilibrada da água, e uma das medidas analisadas é um novo rodízio entre os bairros, principalmente da parte alta.

    “Maceió já apresenta sinais de exaustão de seus mananciais”, revela Clécio, ressaltando que a crise deve se estender pelos próximos três meses. No interior, municípios do Sertão e Agreste estão bem próximos de um colapso no abastecimento, devido à baixa vazão dos reservatórios de captação. 

    A própria Casal divulgou dados de um estudo em que constatou situação de risco iminente em 12 municípios e dificuldades na distribuição em 14 outros. A lista inclui os municípios de Minador do Negrão, Estrela de Alagoas, Ibateguara, Messias, Santa Luzia do Norte, Colônia Leopoldina, Rio Largo, Murici, Novo Lino, Satuba, Maragogi, Porto de Pedras e Matriz do Camaragibe.

    Há seis anos consecutivos as chuvas que caem no Estado ficam abaixo da média histórica, informa o presidente da Companhia de Abastecimento e Saneamento. A média climatológica é baseada na quantidade de chuva que caiu no período de 1961 a 1990, e serve para que os órgãos de pesquisas meteorológicas estimem a quantidade de chuva que deve ser esperada no inverno. 

    Em Maceió, por exemplo, o nível de chuva foi 56% abaixo do aguardado para todo o ano de 2016. Esperava-se em torno de 1256,20 milímetros, no período de janeiro a novembro, mas o registro foi de 882,70 milímetros. Essa situação impõe medidas contra o desperdício, afirma o engenheiro Clécio Falcão, que, ontem, apresentou ao governo, durante reunião do Comitê Integrado de Combate à Seca, um relatório sobre a crise no abastecimento de água.

    Com gazetaweb.com

    ❗ Se você tem algum posicionamento a acrescentar nesta matéria ou alguma correção a fazer, entre em contato com redacao@brasil247.com.br.

    ✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no Telegram do 247 e no canal do 247 no WhatsApp.

    iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

    Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista: