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    Máfia da merenda cita Fernando Padula como "nosso homem na Educação"

    Interceptação telefônica da Operação Alba Branca, que investiga a máfia da merenda no governo de São Paulo, flagrou três investigados se referindo a uma suposta orientação de Fernando Padula sobre como obter reequilíbrio econômico de contrato da Coaf para fornecimento de produtos agrícolas e suco de laranja destinados à merenda; a Polícia destaca que os alvos da investigação se referem a Padula como 'nosso homem'; Padula foi exonerado nessa quinta-feira, 28, da chefia de gabinete da Secretaria da Educação do Estado, cargo que ocupava desde 2007 (governos José Serra e Geraldo Alckmin, do PSDB)

    Interceptação telefônica da Operação Alba Branca, que investiga a máfia da merenda no governo de São Paulo, flagrou três investigados se referindo a uma suposta orientação de Fernando Padula sobre como obter reequilíbrio econômico de contrato da Coaf para fornecimento de produtos agrícolas e suco de laranja destinados à merenda; a Polícia destaca que os alvos da investigação se referem a Padula como 'nosso homem'; Padula foi exonerado nessa quinta-feira, 28, da chefia de gabinete da Secretaria da Educação do Estado, cargo que ocupava desde 2007 (governos José Serra e Geraldo Alckmin, do PSDB) (Foto: Aquiles Lins)

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    SP 247 - Interceptação telefônica da Operação Alba Branca pegou três investigados por fraude na merenda escolar se referindo a uma suposta orientação de Fernando Padula, exonerado nessa quinta-feira, 28, da chefia de gabinete da Secretaria da Educação do Estado, cargo que ocupava desde 2007 (governos José Serra e Geraldo Alckmin, do PSDB).

    Segundo a Polícia Civil, os grampos indicam que Fernando Padula é tratado com reverência pelos integrantes da organização que se teria infiltrado em pelo menos 22 prefeituras e tentado manipular contratos da própria Secretaria para garantir a contratação da Coaf, cooperativa sob suspeita de comandar o esquema.

    Os grampos da Polícia pegaram o lobista Marcel Ferreira Júlio, filho do ex-deputado Leonel Júlio , o vendedor da Coaf César Bertholini e, ainda, Luiz Roberto dos Santos, o 'Moita' – até um dia antes da deflagração da Alba Branca 'Moita' era chefe de gabinete do secretário Edson Aparecido (Casa Civil do Governo Geraldo Alckmin, PSDB.

    Os três foram flagrados discutindo aditamento a um contrato. A partir da anállise dos grampos, a Polícia destaca que os alvos da investigação se referem a Padula como 'nosso homem'. O relatório policial não imputa nenhuma acusação ao ex-chefe de gabinete da Educação, mas assinala que 'Moita' teria sido orientado por Padula sobre como obter reequilíbrio econômico de contrato da Coaf para fornecimento de produtos agrícolas e suco de laranja destinados à merenda.

    Leia mais na reportagem de Fausto Macedo. 

     

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