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    Magnoli é mais um a criticar Doria: faz política com “p” minúsculo

    Sociólogo analisa as primeiras ações do novo prefeito de São Paulo e afirma que tucano "esmera-se" na arte de emplacar manchetes; Demétrio Magnoli vai mais longe e desmascara a tal figura do "gestor", que Doria tanto vendeu ao longo da campanha, combatendo a política tradicional; "O político que se declara gestor é um gerente da velha ordem. Adicionalmente, é um político de inclinações autoritárias. São Paulo, porém, precisa de algo mais"

    Sociólogo analisa as primeiras ações do novo prefeito de São Paulo e afirma que tucano "esmera-se" na arte de emplacar manchetes; Demétrio Magnoli vai mais longe e desmascara a tal figura do "gestor", que Doria tanto vendeu ao longo da campanha, combatendo a política tradicional; "O político que se declara gestor é um gerente da velha ordem. Adicionalmente, é um político de inclinações autoritárias. São Paulo, porém, precisa de algo mais" (Foto: José Barbacena)
    José Barbacena avatar
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    247 - O colunista e sociólogo Demétrio Magnoli é mais a criticar as ações publicitárias do prefeito João Doria (PSDB) em sua primeira semana de mandato à frente da cidade de São Paulo. Com ações midiáticas, como, por exemplo, se vestir de gari e fingir que limpou a rua, Doria vem ganhando espaço na mídia. Magnoli desmascara o comportamento do tucano.

    "João Doria esmera-se na arte de emplacar manchetes. Fantasia-se de gari, junto com seus secretários, e varre uma praça; proíbe o uso de gravata no secretariado; promete multar auxiliares retardatários (a condição para ser secretário municipal em São Paulo é suportar ordens arbitrárias, destinadas a gerar efeitos publicitários). É política em ritmo frenético, mas com "p" minúsculo", escreve em sua coluna na Folha de S.Paulo.

    Magnoli analisa a tal figura de "gestor", que Doria tanto vendeu durante sua campanha. "Na campanha, Doria vestiu o figurino do gestor, surfando a onda da rejeição aos políticos. Gestão é, obviamente, uma necessidade. Precisamos de serviços eficientemente administrados, bueiros desentupidos, conservação do asfalto, limpeza dos locais públicos".

    "O político que se declara gestor é um gerente da velha ordem. Adicionalmente, é um político de inclinações autoritárias, pois a missão que se atribui não requer o exercício da persuasão mas, apenas, a transmissão de ordens e a distribuição de tarefas. São Paulo, porém, precisa de algo mais".

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