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    Marchezan anuncia redução de secretarias e aponta para privatizações

    O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior (PSDB), anunciou, durante coletiva, a nova estrutura administrativa de sua gestão; dos 37 órgãos da atual administração, apenas 24 estarão presentes no governo de Marchezan; serão quinze secretarias, contra 36 do atual governo de José Fortunati (PMDB); “Quinze é até mais do que necessário”, afirmou o tucano; questionado sobre privatizações, ele disse que o plano de seu governo não é de privatizações, que não há meta de privatizações, mas afirma que é “inaceitável que a população pague um prejuízo de R$ 50 milhões. Se a Carris assim estiver, ela será privatizada”

    O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior (PSDB), anunciou, durante coletiva, a nova estrutura administrativa de sua gestão; dos 37 órgãos da atual administração, apenas 24 estarão presentes no governo de Marchezan; serão quinze secretarias, contra 36 do atual governo de José Fortunati (PMDB); “Quinze é até mais do que necessário”, afirmou o tucano; questionado sobre privatizações, ele disse que o plano de seu governo não é de privatizações, que não há meta de privatizações, mas afirma que é “inaceitável que a população pague um prejuízo de R$ 50 milhões. Se a Carris assim estiver, ela será privatizada” (Foto: Leonardo Lucena)
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    Sul 21 - O prefeito eleito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Junior (PSDB), anunciou nesta sexta-feira (9), durante coletiva, a nova estrutura administrativa de sua gestão. Dos 37 órgãos da atual administração, apenas 24 estarão presentes no governo de Marchezan. Serão quinze secretarias, contra 36 do atual governo de José Fortunati (PMDB). “Quinze é até mais do que necessário”, afirmou o tucano. Os cargos de chefia e de comando que comporão a prefeitura deverão passar por uma série de pré-requisitos, tanto em cargos de comissão como cargos como os de função gratificada. Segundo o prefeito eleito, dentre os pré-requisitos estão a comprovação de Ficha Limpa, alinhamento com o plano de governo e experiência em gestão pública ou privada. Questionado sobre cargos de partidos que o apoiaram na campanha eleitoral, Marchezan disse que eles irão indicar nomes e participar ativamente em sua gestão, porque, segundo ele, muitos deles trabalham e tem essa capacidade.

    Marchezan afirmou que não haverá acordos com desenhos de participação e trocas de cargos entre os partidos. “Contamos com a compreensão dos partidos, porque o momento é de extrema dificuldade. O momento em Porto Alegre, em algumas áreas, é de quase um caos”, disse ele, expondo o fato de que a situação financeira do município é assustadora. O prefeito eleito ainda garantiu que pediu, durante a campanha eleitoral,  ao então candidato Sebastião Melo (PMDB) informações sobre a situação financeira da cidade, mas que ele não quis lhe passar dados. Afirmou que daria “primazia” à Fortunati.

    Sobre a decisão do atual prefeito de atrasar o pagamento do 13º salário dos servidores da capital, Nelson Marchezan disse: “Nós entendemos que é tão inconstitucional quanto antecipar receita. Isso é definir responsabilidades financeiras sem a previsão orçamentária para o próximo exercício de outra gestão. Isso fere a lei de responsabilidade fiscal”, completou. Por fim, disse que pediu aos vereadores de sua base aliada que não aprovem a medida, que será encaminhada pela atual gestão à Câmara de Vereadores, para que o Executivo indenize os servidores pelo atraso do 13º. O projeto deve tramitar em regime de urgência para ser votado antes do dia 20. “Não é apenas um atraso de folha, há muitos outros atrasos”, completou Marchezan.

    Questionado sobre privatizações, ele disse que o plano de seu governo não é de privatizações, que não há meta de privatizações, mas afirma que é “inaceitável que a população pague um prejuízo de R$ 50 milhões. Se a Carris assim estiver, ela será privatizada”, disse. Citando como exemplo a Orla do Guaíba, Marchezan diz que em cada secretaria e em cada espaço público de Porto Alegre, haverá uma busca de oportunidades para concessões com iniciativa privada. “Não é crível que não se tenha conseguido ainda, não é possível que não possamos ter uma vida melhor”.

    No quesito segurança pública, ele confirmou que está trabalhando com o atual secretário estadual da pasta, Cézar Schirmer, para um centro integrado.

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