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    Mato Grosso do Sul decreta estado de emergência ambiental por causa das queimadas

    O governo do Mato Grosso do Sul decretou estado de emergência ambiental por 90 dias em consequências das queimadas na região. De acordo com estimativa do Ibama/Prevfogo, a área pelo fogo atingida já ultrapassa de 1.450.000 hectares em três biomas que passam pelo território sul-mato-grossense - Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica

    Estado do MS tem mais de 1,4 milhão de hectares destruídos por queimadas (Foto: Divulgação (Governo do MS))
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    247 - O governo do Mato Grosso do Sul decretou, nesta segunda-feira (14), estado de emergência ambiental por conta das queimadas na região. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado e é válida por 90 dias. Com a publicação e imediata homologação por parte da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil, o estado receberá recursos federais para ampliar as estruturas de combate aos incêndios em seus 79 municípios. De acordo com estimativa do Ibama/Prevfogo, a área pelo fogo atingida já ultrapassa de 1.450.000 hectares em três biomas que passam pelo território sul-mato-grossense - Pantanal, Cerrado e Mata Atlântica.

    De acordo com o governador Reinaldo Azambuja, a "ação mais ostensiva será no Pantanal, que enfrenta a maior seca já vista nos últimos 50 anos e teve 12% de sua área consumida pelas chamas".

    O Executivo estadual disse que cinco perícias realizadas no Pantanal apontaram ação humana como causa das queimadas na região. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indicam que os incêndios aumentam mais de 220% este ano. 

    Agora, a Delegacia de Meio Ambiente (Dema) trabalha para chegar aos responsáveis pelos incêndios. A previsão inicial é de que o inquérito seja concluído em 30 dias, mas pode haver pedido de mais tempo. Segundo a delegada Alessandra Saturnino de Souza Cozzolino, ainda não é possível concluir se as queimadas foram propositais. 

    Não haverá limite de recursos financeiros para combater os incêndios florestais, informou o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves. "O que precisar vamos liberar (...) a ordem do presidente Jair Bolsonaro e do ministro Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) é para que não falte recursos”, destacou.

    O dinheiro para a contratação de brigadistas; aluguel de caminhões e aeronaves; e até para pagamento de diárias, alimentação e hospedagem de bombeiros será liberado conforme aprovação dos planos de trabalho - organizados em conjuntos pelas Defesas Civil estadual e federal. "A medida que forem sendo apresentados vamos aprovando e com dois ou três dias o dinheiro estará na conta", emendou o secretário nacional.

    *Com informações divulgadas pelo governo estadual

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