Médicos só atendem casos de urgência nesta terça
Conselho Regional de Medicina de Goiás informa que atendimento eletivo será suspenso por 24 horas a partir do início da manhã desta terça-feira. Médicos protestam contra importação de profissionais e extensão do curso de medicina para oito anos, entre outras reivindicações. Grupo de médicos também vai realizar protesto às 9h30 em frente ao Hospital das Clínicas
A Redação_ Com o objetivo de chamar a atenção da sociedade para os problemas vivenciados no sistema de saúde brasileiro, médicos e residentes de todo o país vão suspender os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nesta terça-feira (22/7).
Segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremego), a paralisação deve durar 24 horas e vai atingir todos os atendimentos eletivos prestados em unidades da rede pública e em serviços privados conveniados, perícias e juntas médicas.
Ainda segundo o conselho, serão mantidos apenas os atendimentos a casos de urgência e emergência, transplantes, assistência a pacientes internados, plantões em UTI e regulação de urgências.
Os médicos lutam contra o veto da presidente presidente Dilma Rousseff (PT) ao projeto de lei que regulamenta o exercício da medicina e contra o programa “Mais Médicos”, que prevê medidas como a contratação de médicos formados no exterior sem a revalidação de seus diplomas e mudanças no curso de medicina, inclusive com a criação de um estágio obrigatório de dois anos no SUS.
Em Goiás, a paralisação é coordenada pelo Comitê das Entidades Médicas (Cemeg), formado pelo Cremego, Associação Médica de Goiás (AMG) e Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego). O presidente do Cremego, Salomão Rodrigues Filho, ressalta que a paralisação é contra as ações do Governo Federal e não contra a população.
Manifestação
Conforme está previsto, uma manifestação será realizada às 9h30 desta terça-feira (22), em frente ao Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás por médicos, residentes e acadêmicos.
O objetivo, segundo o Cemeg, que organiza o protesto, é orientar a população sobre os riscos que as recentes medidas do Governo Federal representam para a saúde pública e como comprometem o exercício da medicina. Nos dias 30 e 31, os médicos farão outra paralisação.
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