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    Movimentos sociais fazem protesto contra a reforma trabalhista

    O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Frente Povo Sem Medo fizeram uma manifestação na noite desta segunda-feira 10 na Avenida Paulista, em São Paulo, em protesto contra a reforma trabalhista – que será submetida amanhã a votação final no Senado; os manifestantes pediram ainda a saída de Michel Temer e a realização de eleições diretas para a presidência

    O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Frente Povo Sem Medo fizeram uma manifestação na noite desta segunda-feira 10 na Avenida Paulista, em São Paulo, em protesto contra a reforma trabalhista – que será submetida amanhã a votação final no Senado; os manifestantes pediram ainda a saída de Michel Temer e a realização de eleições diretas para a presidência (Foto: Gisele Federicce)
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    Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

    O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e a Frente Povo Sem Medo fizeram uma manifestação na noite desta segunda-feira 10 na Avenida Paulista, em São Paulo, em protesto contra a reforma trabalhista – que será submetida amanhã a votação final no Senado. Os manifestantes pediram ainda a saída do presidente da República, Michel Temer, e a realização de eleições diretas para a presidência.

    A passeata partiu do vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e deslocou-se no sentido da Rua da Consolação. Quando a manifestação passava em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), bonecos – feitos de pneus – com fotos do rosto do presidente da República e vestidos com a faixa presidencial, foram queimados.

    "Estamos aqui para mostrar o descontentamento da classe trabalhadora com as reformas que esse governo ilegítimo, corrupto, que está prestes a cair, quer fazer aprovar. Uma reforma que ataca quase 100 anos de direitos da classe trabalhadora, [conquistados] com muita luta", disse o coordenador estadual do MTST, Felipe Vono.

    Amanhã está prevista, no plenário do Senado, a última votação da reforma trabalhista. Como os senadores já realizaram as discussões sobre o projeto de lei, a sessão devera se iniciar diretamente com os encaminhamentos de votação. Em seguida, deverão ser apreciados os destaques. Se a matéria for aprovada sem alterações, seguirá para sanção do presidente Michel Temer.

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