MP quer devolução dos supersalários da Comurg
Promotor de Justiça, Fernando Krebs, recomendou ao presidente da Comurg, Paulo de Tarso, que calcule os valores recebidos acima do teto constitucional pelos servidores nos últimos cinco anos; Krebs requer ainda que o presidente do órgão da Prefeitura de Goiânia ordene a devolução dos valores recebidos ilegalmente; escândalo dos supersalários da Comurg explodiu em agosto e foi revelado que alguns servidores chegavam a receber R$ 80 mil por mês; privilégios continuam porque Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que determina a relação trabalhista da Comurg com os servidores, tem validade até 2015 e por isso os funcionários alegam direito adquirido para não perderem regalias como chegar atrasado sem ter o ponto cortado e as incorporações e gratificações que permitem os supersalários
Goiás 247_ O promotor de Justiça, Fernando Krebs, recomendou ao presidente da Comurg, Paulo de Tarso, que calcule os valores recebidos acima do teto constitucional pelos servidores nos últimos cinco anos.
Krebs requer ainda que o presidente do órgão da Prefeitura de Goiânia ordene a devolução dos valores recebidos ilegalmente, conforme determina a legislação pertinente, mesmo que essa devolução seja feita de forma parcelada, inclusive com a devida atualização monetária, sob pena de incorrer na prática de ato de improbidade administrativa.
Krebs concedeu o prazo de 30 dias para o recebimento de informações sobre a adoção das medidas recomendadas.
O escândalo dos supersalários da Comurg explodiu em agosto quando o vereador Elias Vaz (PSB) denunciou que alguns servidores chegavam a receber R$ 80 mil por mês. Pressionado, o prefeito Paulo Garcia (PT) determinou o corto constitucional que tem como limite o salário do próprio prefeito, que é de cerca de R$ 19 mil.
No entanto, os privilégios continuam. Reportagem de O Popular deste mês, assinada pela jornalista Thaís Romão, mostrou que Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que determina a relação trabalhista da Comurg com os servidores, tem validade até 2015 e por isso os funcionários alegam direito adquirido para não perderem regalias como chegar atrasado ao serviço sem ter o ponto cortado e as incorporações e gratificações que permitem os supersalários.
(com informações do site do Ministério Público)
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