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    'O armamentismo irresponsável fortaleceu o crime no Brasil', diz Dino

    "Estamos encerrando um capítulo trágico na vida brasileira. O senhor está assinando o decreto que põe fim ao armamentismo irresponsável. O senhor está salvando vidas", afirmou Dino

    Flávio Dino (Foto: Fábio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil)

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    247 - O ministro da Justiça, Flávio Dino, destacou nesta sexta-feira (21), durante o lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) que a decisão do presidente Lula (PT) de criar uma política antiarmamentista no Brasil pós-Bolsonaro é um novo capítulo da história do país, que sofreu com o armamentismo irresponsável dos últimos quatro anos.

    “Também estamos hoje encerrando um capítulo trágico, de trevas na vida brasileira. Hoje o senhor está assinando o decreto que põe fim definitivamente ao armamentismo irresponsável que o extremismo político semeou nos lares brasileiro. Armas nas mãos certas, e não armas nas mãos das pessoas que perpetram feminicídio. Hoje, presidente, com a assinatura do seu decreto, o senhor está salvando a vida de milhares de mulheres brasileiras, de crianças, de adolescentes no Brasil. E nós estamos fazendo um decreto ponderado”.

    Entre as ações do PAS está o decreto do presidente que restringe a compra de armas de fogo e munições por parte de civis. “É um decreto equilibrado, que reduz o número de armas, faz com que armas de uso permitido passem a ser de uso exclusivo das forças de segurança, limita a expansão irresponsável de clubes de tiro e fortalece a fiscalização. Para que quem for eventualmente atirador esportivo seja atirador esportivo de verdade. Para quem seja eventualmente colecionador, caçador, seja de verdade. E não haja portas abertas para fraudadores e para a entrega e desvios de armas para as quadrilhas e organizações criminosas”, destacou. .

    Dino ainda acrescentou que “o armamentismo irresponsável fortaleceu as facções criminosas no Brasil, porque essas armas foram parar exatamente, em parte, com essas quadrilhas. E nós confiamos nas polícias. Quem diz que tem que entregar uma arma para cada cidadão ou cidadã é inimigo da polícia, e nosso governo confia na polícia. Por isso queremos que a polícia tenha a capacidade de atuar adequadamente na sociedade”.

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