“O que seria da transparência de Sergipe com Amorim no Governo?”
Esta pergunta, em tom de preocupação, é do jornalista Jozailto Lima, diretor de Jornalismo do Cinform, na edição desta semana da coluna que assina no jornal; ele critica a falta de transparência da Alese, que seria o laboratório de ação dos irmãos Edivan e Eduardo Amorim; para colunista, Alese deve ser posta como pauta para ações dos movimentos sociais; “vão lá, camaradas: se aproximem, cheirem os vidros e os modos de transparência da Assembleia Legislativa de Sergipe. Estejam certos: dá um bom caldo. Ou, quem sabe, uma sopa azeda”, conclama
Sergipe 247 – Após um mês de férias, o jornalista Jozailto Lima, diretor de Jornalismo do semanário Cinform, retornou ao batente, e, na edição do jornal que chegou às bancas nesta segunda-feira (8), ele derrama, em sua coluna, toda crítica possível – e plausível – ao modo dos irmãos Eduardo e Edivan Amorim, através da deputada estadual Angélica Guimarães (PSC), gerirem a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).
Toma como mote a questionável contratação do escritório de Sepúlveda Pertence (a R$ 200 mil) para defender a eleição da deputada estadual Susana Azevedo (PSC) para o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Reclama da total falta de transparência e cobra explicações.
“A Alese, como é do espírito da presidente Angélica Guimarães (PSC), não dá satisfação sobre isso e nem sobre nada a ninguém. No capítulo transparência do Legislativo, Sergipe se fez uma ilha insolente à parte. Esse poder aqui é uma caixa-preta estupenda, que passa ao largo da lei da transparência”, afirma.
Jozailto Lima é ainda mais objetivo: “Quem lhe administra é avessa a revelar contratos, situação de funcionários e a ter qualquer diálogo com a sociedade. O mundo arejou, modernizou, e as visões de quem manda na Alese continuam a dos grotões: “aqui, não, violão. Aqui ninguém mete o dedo”. O negócio é tão bem-urdido e mantido à margem da razão, que nem mesmo uma meia dúzia de deputados mais à esquerda, mais regidos por lógica e por ética, consegue alterar nada”.
E, finalmente, o diretor de Jornalismo do Cinform expõe sua maior preocupação: “A Alese é o laboratório mais vistoso e significativo do modo como os irmãos Amorim – Eduardo e Edivan – pensam o poder. É deles aquele território inacessível. Eduardo e Edivan pretendem ampliar seus poderes a partir de 2015, quando intentam ganhar a eleição de governador em 2014. Imagine o que seria da transparência de Sergipe se o molde usado por eles para decalcar essa costura for o os dois aplicam, via Angélica Guimarães, na Alese nos últimos anos”.
Neste sentido, Jozailto Lima alerta os movimentos sociais a atentarem para a forma como são feitos os encaminhamentos administrativos do Legislativo Estadual: “Que a Alese seja posta como uma pauta para as ações dos movimentos sociais. Vão lá, camaradas: se aproximem, cheirem os vidros e os modos de transparência da Assembleia Legislativa de Sergipe. Estejam certos: dá um bom caldo. Ou, quem sabe, uma sopa azeda”.
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