Pampulha pode derrubar metade das receitas do Aeroporto de Confins
O pedido feito pela Infraero para ampliar a aviação comercial, com jatos, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, poderá derrubar de 8,5% a 51% as receitas da BH Airport, concessionária que administra o aeroporto de Confins, na região metropolitana da capital mineira; os percentuais constam uma nota técnica do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil,
Minas 247 - O pedido feito pela Infraero para ampliar a aviação comercial, com jatos, no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, poderá derrubar de 8,5% a 51% as receitas da BH Airport, concessionária que administra o aeroporto de Confins, na região metropolitana da capital mineira. Os percentuais constam uma nota técnica do Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, obtida pelo Estadão.
A Infraero apresentou, no começo de janeiro, um protocolou no ministério no qual apresenta dados sobre a expansão das operações no aeroporto de Belo Horizonte. No documento, a estatal afirma que a retomada dos voos regulares em Pampulha tem o objetivo de "explorar a infraestrutura disponível, atender à demanda de mercado e promover a auto sustentabilidade do aeroporto e da Infraero".
A concessionária BH Aiport (formada pelo grupo CCR, pela operadora Zurich Airport e pela própria Infraero), venceu, em 2013, o leilão de concessão de Confins, com 66% de ágio. "Isso (a reativação de Pampulha) preocupa muito os acionistas privados, pois não estava na regra do jogo. Quando o leilão foi feito havia um acordo entre os governos federal e estadual de que a vocação de Pampulha era aviação geral e executiva", diz o presidente da BH Airport, Paulo Rangel, conforme relato do Estadão.
Atualmente, a Pampulha tem limitações para operar aeronaves a jato com até 75 assentos. Segundo Rangel, a BH Airport tem trabalhado para transformar Confins num hub de voos domésticos para abastecer os voos internacionais. "Toda malha seria afetada pela decisão de Pampulha, incluindo as conexões", disse.
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