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    Paulo Câmara é mais um golpista arrependido

    Governador de Pernambuco e vice-presidente do PSB, Paulo Câmara fez críticas a Michel Temer (PMDB), afirmando que "esperava mais" de seu governo, e reforçou a tendência de que o partido saia da base do governo; Câmara diz que falta diálogo do governo com a sociedade civil e gestores públicos, mas sobram conversas com o Congresso; "Evidentemente que ele precisava aprovar medidas importantes, mas é preciso ampliar o leque de discussões e soluções junto aos governadores, prefeitos e à sociedade civil. Ele precisa fazer aquilo que disse que iria fazer: um governo de união nacional", afirmou

    28/05/2015- Recife- PE, Brasil- O governandor de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), durante encontro com o ministro Mangabeira Unger (Secretaria de Assuntos Estratégicos), no Palácio Campos das Princesas. Foto: Vagner Ramos/ SEI (Foto: Giuliana Miranda)
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    Pernambuco 247 - Governador de Pernambuco e vice-presidente do PSB, Paulo Câmara fez críticas a Michel Temer (PMDB), afirmando que "esperava mais" de seu governo, e reforçou a tendência de que o partido saia da base do governo. Câmara diz que falta diálogo do governo com a sociedade civil e gestores públicos, mas sobram conversas com o Congresso. "Evidentemente que ele precisava aprovar medidas importantes, mas é preciso ampliar o leque de discussões e soluções junto aos governadores, prefeitos e à sociedade civil. Ele precisa fazer aquilo que disse que iria fazer: um governo de união nacional", afirmou.

    As informações são da Folha de S.Paulo.

    "Para Câmara, o peemedebista faz governo 'muito mais voltado para o Congresso'.

    Na quarta (14), após reunião do diretório nacional, o PSB anunciou que vai ponderar o apoio a medidas do governo em relação à economia. "[O PSB] não aprovará medidas ou apoiará medidas que produzam diminuição ou supressão de direitos salvo se estes representarem privilégios", diz a carta assinada por Carlos Siqueira, presidente da legenda.

    No encontro, segundo a Folha apurou, alguns diretórios regionais estão estudando desembarcar do governo Temer, como o Rio Grande do Sul. A saída da base aliada, porém, precisa ser discutida em reunião da executiva nacional.

    O governo quer conter esse movimento do PSB para evitar que outros partidos aliados façam o mesmo tipo de ameaça, visando garantir benefícios federais. O PSB tem 34 deputados e 6 senadores.

    A insatisfação já era esperada, disse Câmara. 'O posicionamento do partido é muito claro desde o início. Desde o impeachment achávamos que a melhor solução para o Brasil era a realização de novas eleições. Apenas a saída da presidente Dilma não resolveria, teria de ter a renúncia do vice-presidente, Michel Temer ou julgamento no TSE [Tribunal Superior Eleitoral]'."

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