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    Perícia aponta execução em operação da PM no Cabula

    A análise cadavérica dos 12 mortos em operação da Rondesp (Rondas Especiais), da Polícia Militar, no dia 6 de fevereiro, no Cabula, revela indícios de execução na ação policial; segundo o jornal Correio*, parte dos disparos foi feita de cima para baixo e alguns corpos apresentavam perfurações na palma da mão, nos braços e nos antebraços; apenas quatro baleados tinham vestígios de pólvora nas mãos e a maioria deles apresentava ao menos cinco marcas de tiros a menos de 1,5 metro, distância considerada curta

    A análise cadavérica dos 12 mortos em operação da Rondesp (Rondas Especiais), da Polícia Militar, no dia 6 de fevereiro, no Cabula, revela indícios de execução na ação policial; segundo o jornal Correio*, parte dos disparos foi feita de cima para baixo e alguns corpos apresentavam perfurações na palma da mão, nos braços e nos antebraços; apenas quatro baleados tinham vestígios de pólvora nas mãos e a maioria deles apresentava ao menos cinco marcas de tiros a menos de 1,5 metro, distância considerada curta (Foto: Romulo Faro)
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    Bahia 247 - A análise cadavérica dos 12 mortos em operação da divisão de Rondas Especiais (Rondesp) da Polícia Militar (PM), no dia 6 de fevereiro passado, no Cabula, revela indícios de execução na ação policial. A versão oficial da PM é a de que o grupo teria sido morto durante uma troca de tiros, tese contrária ao que mostram os laudos do Departamento de Polícia Técnica (DPT).

    De acordo com publicação do jornal Correio*, parte dos disparos foi feita de cima para baixo e alguns corpos apresentavam perfurações na palma da mão, nos braços e nos antebraços.

    O documento mostrou ainda que apenas quatro baleados tinham vestígios de pólvora nas mãos e que a maioria deles apresentava ao menos cinco marcas de tiros a menos de 1,5 metro, distância considerada curta. "Isso subentende que a pessoa baleada estava deitada, agachada ou ajoelhada", disse um perito que pediu anonimato.

    O caso está sendo investigado em inquérito pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), da Polícia Civil, e também no Inquérito Policial Militar (IPM) e no Ministério Público do Estado (MPE).

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