Pernambuco ultrapassa limite da LRF e fica na mira da oposição
O Governo de Pernambuco assumiu que o Estado ultrapassou o limite prudencial de gastos previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Em fevereiro, os gastos com pessoal teriam chegado a 47,14%, quando o limite é de 46,55%. ; a oposição responsabilizou pessoalmente o governador Paulo Câmara (PSB) sobre o fato; "Isso está muito claro que são as contas que o secretário Paulo Câmara deixou para o governador Paulo Câmara", disse o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PTB); Paulo Câmara era secretário da Fazenda antes de se candidatar ao Governo do Estado em 2014
Pernambuco 247 - O Governo de Pernambuco assumiu que o Estado ultrapassou o limite prudencial de gastos previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Em fevereiro, os gastos com pessoal teriam chegado a 47,14%, quando o limite é de 46,55%. "Nesse momento o Governo não pode assumir um compromisso, pois ele vai além de sua capacidade fiscal, não só pela crise econômica, mas, principalmente, pelo comprometimento das despesas de pessoal que já ultrapassam 46% da receita corrente líquida, o que poderá trazer graves consequências para Pernambuco", afirmou o secretário de Administração, Milton Coelho. A oposição responsabilizou pessoalmente o governador Paulo Câmara (PSB) sobre o fato.
"Isso está muito claro que são as contas que o secretário Paulo Câmara deixou para o governador Paulo Câmara", disse o líder da oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), Silvio Costa Filho (PTB). Segundo ele, Paulo Câmara, que era o secretário da Fazenda antes de se candidatar ao Governo do Estado, deverão ter feito o dever de casa ainda em 2014.
"O Estado gastou demasiadamente, de forma excessiva. Faltou planejamento", disparou. "O Estado, há muito tempo, não chega a uma situação de desequilíbrio fiscal tão preocupante", completou
O petebista não poupou críticas ao posicionamento do PSB, que defende a redução dos gastos públicos em nível federal. "O PSB defende nacionalmente que o governo federal reduza o custo da máquina pública. Então ele devia fazer o dever de casa. Até para dar credibilidade às suas cobranças no plano federal", afirma Sílvio Costa Filho.
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