PM usa bombas de gás e spray para coibir protesto
Policiais do Batalhão de Choque da Policia Militar (PM) do Rio lançaram hoje (16) bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para impedir o avanço de uma manifestação organizada por meio de redes sociais; o protesto reúne, segundo cálculos de policiais militares, cerca de 500 pessoas próximo ao Estádio Maracanã , na zona norte do Rio, onde será disputada a partida entre o México e a Itália pela Copa das Confederações
Cristina Índio
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Policiais do Batalhão de Choque da Policia Militar (PM) do Rio lançaram hoje (16) bombas de gás lacrimogêneo e spray de pimenta para impedir o avanço de uma manifestação organizada por meio de redes sociais. O protesto reúne, segundo cálculos de policiais militares, cerca de 500 pessoas próximo ao Estádio Maracanã , na zona norte do Rio, onde será disputada a partida entre o México e a Itália pela Copa das Confederações.
Adolfo Vieira, de 28 anos, estudante de direito da Universidade Estácio de Sá, negou que a manifestação seja somente de estudantes. "É de todo mundo que está descontente com a prestação dos serviços públicos. Qualquer pessoa insatisfeita com a administração pública", disse ele, acrescentando que inicialmente as manifestações eram contra o aumento das tarifas de ônibus.
Na concentração dos manifestantes, na Estação São Cristóvão do metrô, próxima ao Maracanã, Adolfo Vieira pediu que quem estivesse de máscara a tirasse. "Não temos que nos esconder", disse no megafone.
Além do Batalhão de Choque, a manifestação está sendo acompanhada por PMs de vários batalhões do Rio, agentes da Guarda Municipal e da Força Nacional.
Os manifestantes já interromperam o trânsito em algumas ruas no entorno do Maracanã, mas não conseguiram passar e ficaram concentrados a cerca de quase 1 quilômetro do estádio. A Avenida Radial Oeste, uma das principais ligações do centro em direção à zona norte, chegou a ser fechada no sentido Méier, mas a interdição foi rápida e em menos de 10 minutos, a via foi liberada.
Neste momento, os manifestantes ocupam a Estação do Metrô São Cristóvão.
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