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Polícia do Paraná soube em 2021 de acusações a filho de Olavo de Carvalho mas inquérito não foi aberto

Em maio de 2021, Calinka Padilha de Moura, ex-mulher de Tales, filho do felacido Olavo de Carvalho, fez um registro de ocorrência

(Foto: Reprodução)

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247 - Em maio de 2021, Calinka Padilha de Moura, ex-mulher de Tales, filho do felacido Olavo de Carvalho, fez um registro de ocorrência relatando graves os abusos a que era submetida pelo ex-marido. Denunciou, inclusive, uma ameaça de morte. No entanto, de acordo com apuração do jornalista Guilherme Amado, no portal Metrópoles, nada foi feito.

“O boletim de ocorrência foi registrado no dia 14 de maio de 2021, logo após Calinka ter fugido da casa em que morava com Tales no Paraguai. A ex-mulher do filho de Olavo de Carvalho apontou supostos crimes praticados no Paraguai e no Brasil, como a ameaça de morte”, relata o jornalista.

De acordo com a polícia, o endereço fornecido no registro de ocorrência foi do escritório do advogado Levi de Andrade, que a representava na época do divórcio. À coluna, a chefe da Delegacia da Mulher no Paraná disse que Calinka foi intimada por Andrade, mas que nunca compareceu à delegacia.

Saiba mais - O jornalista Guilherme Amado, em sua coluna no portal Metrópoles, entrevistou algumas vítimas de Tales.  “Os relatos incluem depoimentos de uma das ex-mulheres de Tales, Calinka Padilha de Moura, e das duas filhas mais velhas do casal, Julia Moura de Carvalho e Ana Clara Moura de Carvalho. Elas narram episódios de sadismo e crueldade que teriam ocorrido ao longo de mais de duas décadas, além da formação de uma espécie de seita”, informa Amado.

De acordo com Calinka, Thales chegou a ser casado ao mesmo tempo com quatro mulheres e decidiu se casar com uma criança de 12 anos. Na nota enviada por seu advogado ao Metrópoles, Tales afirma que ela tinha 14, idade a partir da qual uma relação sexual não caracterizaria estupro de vulnerável. Calinka lembra que o novo relacionamento do marido caiu como uma bomba em seu casamento, inclusive porque a menina era enteada da mãe de Tales, Eugênia.  A união de Tales de Carvalho com quem em algumas famílias seria considerada uma irmã, disse Calinka, envolvia um contrato, que previa a consumação do casamento apenas quando ela completasse 16 anos. A ex-mulher do astrólogo afirma, no entanto, que isso aconteceu quando a jovem tinha 15 anos. 

Calinka conta ainda ao jornalista que um dos piores momentos das sessões de tortura era quando Tales as obrigava a assistir a vídeos de crianças sendo estupradas. Meninos e meninas com menos de dois anos. O empresário, excitado com as cenas, teria o hábito de, na sequência, estuprar e sodomizar Calinka. Essa, porém, não seria a única conexão do empresário com o universo da pornografia infantil. As duas filhas de Tales entrevistadas pela coluna, Julia e Ana Clara, hoje com 26 e 24 anos, respectivamente, relataram ter encontrado no computador do pai, ainda crianças, vídeos de estupros de meninos e meninas.

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