PSB quer fim da reeleição e plebiscito em 2014
Após reunião em Recife, partido presidido pelo governador de Pernambuco e presidenciável, Eduardo Campos (PE), contraria posição defendida pela presidente Dilma Rousseff e pelo PT, que pretendem antecipar a consulta popular; "Os políticos não podem definir sozinhos as perguntas nem fazer plebiscito de afogadilho", afirmou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS). "A gente acha que um plebiscito pode conter mais coisas do que aquilo que, digamos, interessa ao PT, que é financiamento público [de campanha] e [voto em] lista fechada. Tem gente nesse plebiscito querendo fazer sua reforma", disse
247 - O PSB apresentou no final da tarde desta segunda-feira um documento em que propõe a realização de plebiscito para a reforma política em outubro de 2014, simultaneamente à eleição presidencial. A direção do partido, presidido pelo governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PE), defende que qualquer mudança na legislação, seja no financiamento de campanhas ou no modelo de votação, só deve valer após o pleito do ano que vem.
Em reunião realizada em Recife, a sigla também propôs o fim da reeleição, com coincidência de mandatos de cinco anos.
A posição é contrária à defendida pela presidente Dilma Rousseff e pelo PT, que pretendem antecipar a consulta popular.
Outro item que consta no texto é referente ao fim das coligações proporcionais.
"Os políticos não podem definir sozinhos as perguntas nem fazer plebiscito de afogadilho", afirmou o líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS). "A gente acha que um plebiscito pode conter mais coisas do que aquilo que, digamos, interessa ao PT, que é financiamento público [de campanha] e [voto em] lista fechada. Tem gente nesse plebiscito querendo fazer sua reforma", disse.
2014
Apesar das últimas pesquisas indicarem uma queda drástica na popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT), o PSB, que tem o governador de Pernambuco e presidente nacional da legenda como seu potencial pré-candidato, não deverá alterar o seu atual comportamento na base aliada.
“Esta situação não altera em nada a permanência do PSB na base do governo Dilma. Vamos continuar fazendo o que sempre fizemos, que é ajudar o Brasil a superar este ano difícil que está sendo 2013”, disse um interlocutor. Segundo a fonte ouvida pelo PE247, A movimentação em torno da possível candidatura do governador à Presidência da República nas próximas eleições também não deverá sofrer alterações.
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