Sepuma denuncia: João extinguiu cargos, mas recontratou adjuntos
O presidente do Sindicato dos Servidores de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernandes, denunciou, nesta terça (10), que, embora o prefeito João Alves Filho (DEM) tenha extinguido os cargos de secretário-adjunto dos órgãos municipais, a maioria dos ocupantes foi realocada em outras posições dentro da própria prefeitura; o sindicalista apresentou uma lista de renomeações de ex-secretários adjuntos nos cargos de assessor extraordinário para assuntos governamentais e de consultor extraordinário; de acordo com ele, os ex-secretários-adjuntos da Educação (Osvaldina Ribeiro), da Defesa Social (Arivaldo Barreto Conceição Júnior), da Fazenda (Osvaldo do Espírito Santo) e da Controladoria Geral (Aline Monteiro) e o ex-secretário de Controle Interno, Lion Schuster, foram recontratados
Sergipe 247 - O presidente do Sindicato dos Servidores de Aracaju (Sepuma), Nivaldo Fernandes, denunciou, nesta terça-feira (10), que, embora o prefeito João Alves Filho (DEM) tenha extinguido os cargos de secretário-adjunto dos órgãos municipais, a maioria dos ocupantes foi realocada em outras posições dentro da própria prefeitura.
Durante sessão da Câmara de Vereadores, o sindicalista apresentou uma lista de renomeações de ex-secretários adjuntos nos cargos de assessor extraordinário para assuntos governamentais e de consultor extraordinário. De acordo com ele, os ex-secretários-adjuntos da Educação (Osvaldina Ribeiro), da Defesa Social (Arivaldo Barreto Conceição Júnior), da Fazenda (Osvaldo do Espírito Santo) e da Controladoria Geral (Aline Monteiro) e o ex-secretário de Controle Interno, Lion Schuster, foram recontratados.
“Os adjuntos foram mantidos com outra nomenclatura. Onde anda Lion Schuster? Ele é um aspone da prefeitura. Só vai lá ao final do mês para passar o cartão e receber o dinheiro do contribuinte. Hoje ele é assessor extraordinário para assuntos governamentais. Onde estão os adjuntos, que tiveram cargos extintos, com o argumento de que era preciso economizar? Quiseram enganar os pobres mortais. Precisamos ter isso no processo de negociação salarial, para que a prefeitura não venha com choradeira de que está quebrada e asfixiada”, afirmou.
Nivaldo criticou ainda o secretário da Fazenda, Luciano Paz, que teria transformado o cargo de assessor-executivo em consultor administrativo, com reajuste no salário, saltando de R$ 3,7 mil para R$ 4,2 mil. “O secretário pensa que o presidente do Sepuma tem alguma questão particular contra ele. Nunca conheci Luciano Paz, agora ele tem que ser criticado por fazer isso”, disse.
Extinção
No final do ano passado, os vereadores aprovaram a extinção de todos os cargos de secretários-adjuntos e de vice-presidentes de órgãos municipais como medida de economia. A mesma medida foi tomada pelo governo estadual, com uma diferença: ao extinguir os adjuntos de todas as pastas, a administração criou 10 cargos de secretário-executivo para as secretarias maiores.
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