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    Stédile: ‘Temer é um fantoche da elite’

    Membro da coordenação nacional do MST, João Pedro Stédile disse nesta quarta-feira no 29º encontro estadual da entidade, em Salvador, que os movimentos sociais estão se organizando para retomar ainda neste mês a agenda nas ruas por eleições diretas para a presidência da República e pelo impeachment de Michel Temer; "A saída para os problemas econômicos é uma saída política. A burguesia tentou com Temer, mas ele não representa nada. Temer é fantoche que eles criaram para tentar enganar o povo brasileiro. Só 8% ainda acreditam no Temer. A saída política é nos lutarmos pelas 'diretas já', para podermos devolver ao povo o direito de escolher quem vai poder tirar o país da crise"

    Membro da coordenação nacional do MST, João Pedro Stédile disse nesta quarta-feira no 29º encontro estadual da entidade, em Salvador, que os movimentos sociais estão se organizando para retomar ainda neste mês a agenda nas ruas por eleições diretas para a presidência da República e pelo impeachment de Michel Temer; "A saída para os problemas econômicos é uma saída política. A burguesia tentou com Temer, mas ele não representa nada. Temer é fantoche que eles criaram para tentar enganar o povo brasileiro. Só 8% ainda acreditam no Temer. A saída política é nos lutarmos pelas 'diretas já', para podermos devolver ao povo o direito de escolher quem vai poder tirar o país da crise" (Foto: Romulo Faro)
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    Bahia 247 - Membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile disse nesta quarta-feira no 29º encontro estadual da entidade, em Salvador, que os movimentos sociais estão se organizando para retomar ainda neste mês a agenda nas ruas por eleições diretas para a presidência da República e pelo impeachment de Michel Temer. 

    "A saída para os problemas econômicos é uma saída política. A burguesia tentou com Temer, mas ele não representa nada. Temer é fantoche que eles criaram para tentar enganar o povo brasileiro. Só 8% ainda acreditam no Temer. A saída política é nos lutarmos pelas 'diretas já', para podermos devolver ao povo o direito de escolher quem vai poder tirar o país da crise".

    Relembre entrevista de João Pedro Stédile ao 247:

     

    Stédile defende um movimento com resultado já em outubro deste ano. "As diretas já tem de ser para agora, esse ano, em outubro. E eleger não só o presidente da República, mas um novo congresso: porque esses que estão aí são um bando de picaretas, porque só se elegeram por causa do dinheiro das empresas", afirmou o líder sem terra.

    O presidente do MST conclamou o público para organizar atos e manifestações para barrar as modificações elaboradas pelo governo, como a reforma da Previdência.

    "Temos que barrar a reforma da Previdência. Ocupem as prefeituras dos seus municípios, para falar com o prefeito e pedir pra ligar para o deputado que ele elegeu, para saber se vai trair o povo e aprovar essa reforma. Não podemos desperdiçar nem um dia a partir de 1º de fevereiro".

    Na agenda, está uma reunião na próxima semana em Fortaleza para discutir os rumos da mobilização, além de uma caravana a partir de março, junto à Frente Brasil Popular, passando em capitais e municípios do interior de todos os estados. A partir de junho, a meta é realizar uma grande marcha a Brasília para pressionar pelas eleições diretas.

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