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    Suspeito de matar cunhado após formação de “trisal” teria mandado carta à viúva: “te espero, love you”

    Homem acusado de homicídio escreve carta amorosa à viúva da vítima, dois dias após o crime, incentivando-a a ser forte

    Suspeito de matar cunhado após triângulo amoroso teria escrito à viúva: "Te espero"

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    247 - O caso que chocou o litoral paulista ganhou novos desdobramentos: Mario Vitorino da Silva Neto, de 23 anos, suspeito de assassinar o cunhado, o comerciante Igor Peretto, de 27 anos, teria enviado uma carta enigmática à viúva da vítima, Rafaela Costa da Silva, dois dias após o crime. A mensagem, que incluiu uma declaração de amor e um verso de música, revela o que pode ser uma tentativa de consolação ou um apelo por continuidade no relacionamento. As informações foram apuradas e divulgadas na CNN. 

    Igor foi encontrado morto a facadas em 31 de agosto no apartamento de sua irmã, Marcelly Peretto, de 21 anos, também suspeita de envolvimento no crime. A investigação policial indica que o crime teria sido motivado pela descoberta de um triângulo amoroso entre a vítima, sua esposa Rafaela, sua irmã Marcelly e o cunhado Mario. Após a descoberta, segundo o Ministério Público, Igor passou a ser visto como um "empecilho" para o relacionamento entre os três.

    A carta, interceptada pela polícia e datada de 12 de setembro, continha mensagens pessoais e trechos de uma canção. Mario escreveu para Rafaela: “Oro todo dia por tudo. Que Deus nos abençoe. Tudo vai dar certo. Seja forte e corajosa. Obrigado por tudo. Te espero em breve.” Ele finaliza com um trecho de "Nosso Primeiro Beijo", de Gloria Groove: “Geladeira cheia, dormir de conchinha.” A mensagem ainda trazia uma declaração: “Um beijo e um abraço apertado. Love you.”

    Movimentos suspeitos após o crime

    Logo após o homicídio, Mario e Rafaela foram vistos em um motel em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo. De acordo com o relato de Rafaela à polícia, eles teriam permanecido no local por três horas, onde teriam "lavado e trocado as roupas que estavam sujas de sangue." Depois disso, abandonaram o carro de Mario em uma rua no centro da cidade.

    Segundo a denúncia do Ministério Público, a morte de Igor beneficiaria financeiramente os três suspeitos. Mario, além de herdar a posição de liderança na empresa que mantinha com a vítima, poderia assumir os negócios de sucesso da família. Rafaela, por sua vez, teria direito à herança do marido, e Marcelly, ao se relacionar com os beneficiários diretos, também obteria vantagens financeiras.

    A defesa da viúva contesta a carta

    Marcelo Cruz, advogado de Rafaela Costa da Silva, declarou que considera a inclusão da carta no processo "frágil e insuficiente para demonstrar eventual participação de Rafaela no crime de homicídio.” Ele destacou que “não restou esclarecido de que forma o bilhete foi apreendido" e "não há comprovação de que o bilhete era direcionado a Rafaela." Além disso, o advogado apontou a ausência de prova técnica por exame grafotécnico e defendeu que o conteúdo da carta “não aponta autoria ou participação de crimes.”

    O advogado conclui afirmando que a defesa de Rafaela espera que, no momento oportuno, fique claro que "não há provas sólidas e concretas que Rafaela Costa da Silva esteja envolvida no crime de homicídio em apuração."

    Posicionamento das defesas de Mario e Marcelly

    A defesa de Mario Vitorino da Silva Neto destacou que a investigação pareceu “confusa ao apontar um viés econômico, ignorando inúmeras provas que indicam o crime de ímpeto”. A defesa reafirma o compromisso com a “Justiça corretamente aplicada ao caso concreto”.

    Já os advogados de Marcelly sustentam que ela não teria envolvimento direto no homicídio. Segundo a defesa, Marcelly estava em seu apartamento, deitada, quando Igor e Mario começaram a discutir. "Mario entrou direto no apartamento, pois ainda tinha a senha. Igor, nervoso, chutou uma porta, quebrando o espelho. Marcelly, que estava nua, foi se vestir em outro cômodo e voltou atordoada, pois costumava beber.” Quando a discussão se intensificou, Marcelly teria voltado ao quarto e gritado por socorro. “Ela viu Mario saindo de cima do seu irmão, mas não presenciou as facadas.”

    O caso segue com os três suspeitos presos preventivamente, enquanto a investigação avança para determinar os papéis e a real motivação de cada envolvido no trágico desfecho.

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