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      Em reunião com Alckmin, Abiquim reafirma apoio a medidas do governo para setor químico

      Associação das Indústrias Químicas destaca investimentos bilionários, avanços no REIQ e defende continuidade de políticas industriais

      (Foto: Divulgação/Abiquim )
      Aquiles Lins avatar
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      247 - Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (27), a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim) reafirmou seu apoio às políticas implementadas pelo governo federal para fortalecer o setor químico no país, durante reunião nesta quinta-feira (27), em Brasília, com a presença do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin.

      “As medidas lideradas pelo governo estão gerando resultados concretos, e a continuidade delas é essencial para o fortalecimento da indústria química no Brasil”, afirmou André Passos Cordeiro, presidente-executivo da Abiquim. Durante a audiência, Cordeiro apresentou dados que reforçam o impacto positivo dessas iniciativas, incluindo R$ 760 milhões em investimentos já aprovados no Regime Especial da Indústria Química (REIQ) e outros R$ 300 milhões em análise, totalizando R$ 1 bilhão previsto para 2025.

      Entre os investimentos destacados, Cordeiro mencionou o projeto da Unipar em Camaçari, que recebeu R$ 234 milhões em financiamento do BNDES, e a duplicação da fábrica de eteno da Braskem, em Duque de Caxias, com um aporte de R$ 3,5 bilhões. "Esses números demonstram o compromisso do setor com o crescimento sustentável e a geração de empregos", acrescentou o executivo.

      Geraldo Alckmin destacou o aumento da oferta de gás natural para a indústria, impulsionado pela Rota 3, que conecta o pré-sal à Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) em Itaboraí, no Rio de Janeiro. O vice-presidente também mostrou interesse por temas ligados à circularidade, como a reciclagem de plásticos e a logística reversa, reforçando a preocupação do governo com o equilíbrio entre desenvolvimento econômico e sustentabilidade.

      Dados apresentados durante a reunião indicam uma recuperação gradual da produção química no Brasil, atribuída às políticas implementadas pelo MDIC, especialmente no que diz respeito à correção tarifária para conter as importações predatórias. Houve aumento na utilização da capacidade instalada e uma estabilização nos preços dos produtos químicos no mercado interno, resultado da postura proativa da indústria nacional.

      Apesar dos avanços, Cordeiro alertou para os desafios que o setor ainda enfrenta, como o fluxo contínuo de importações predatórias, alimentado por preços artificiais em algumas regiões da Ásia, Oriente Médio e América do Norte. “É fundamental manter a atenção e o compromisso com a defesa comercial, especialmente diante das mudanças geopolíticas que influenciam o mercado global”, ressaltou.

      O encontro também abordou a inclusão da indústria química nas cadeias de adensamento da Nova Indústria Brasileira (NIB) e o retorno do BNDES como um ator relevante no financiamento industrial. Esse apoio financeiro tem sido crucial para viabilizar grandes projetos e estimular a inovação no setor.

      Participaram ainda da audiência, pelo MDIC, Tatiana Prazeres, Secretária de Comércio Exterior; Heloisa Chikusa, Subsecretária de Articulação em Temas Comerciais; e Leonardo Durans, Diretor de Desenvolvimento da Indústria de Insumos e Materiais Intermediários. Pela Abiquim, estiveram presentes Eder da Silva, Gerente de Assuntos de Comércio Exterior, e Marcelo Pimentel, Gerente de Relações Institucionais.

      A reunião reforçou o compromisso da Abiquim em colaborar com o governo para criar um ambiente favorável ao crescimento e à inovação na indústria química. Com resultados já visíveis, a continuidade das políticas atuais se mostra estratégica para garantir competitividade e sustentabilidade ao setor.

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