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    Indústria brasileira está comprometida com mitigação das mudanças climáticas, diz diretor da Braskem

    Jorge Soto afirma que COP30 é chave para discutir preservação e desenvolvimento

    Jorge Soto, Diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem (Foto: Divulgação )

    247 - A realização da COP30, em 2025, na Amazônia brasileira, será uma oportunidade única para o mundo compreender in loco a complexidade e o potencial da região no combate às mudanças climáticas. A opinião é de Jorge Soto, diretor de desenvolvimento sustentável da Braskem, que em entrevista ao Portal da Indústria ressalta a importância de alinhar preservação, desenvolvimento e cooperação internacional na busca por resultados efetivos.

    "A COP30 será a oportunidade de todos verem in loco a realidade do povo amazônida, as particularidades da floresta, os desafios de quem vive o dia a dia, extraindo sua subsistência de lá, e o potencial da região para o combate às mudanças climáticas", afirmou Soto. Ele também destacou a necessidade de fortalecer o combate ao desmatamento ilegal e de avançar nas discussões globais sobre florestas e clima, enfatizando que a cooperação internacional é essencial para acelerar os resultados.

    Contribuições brasileiras e a perspectiva global

    Segundo Soto, o Brasil já apresenta avanços significativos na redução de emissões de gases de efeito estufa. Entre 2005 e 2020, as emissões foram reduzidas em mais de 31%, de acordo com dados do governo. A meta brasileira, anunciada na COP29, é ampliar a redução para 67% até 2035, comparando com os níveis de 2005. “Temos mais de 60% do território com florestas protegidas. Precisamos gerenciar adequadamente a mudança no uso do solo e fortalecer o desenvolvimento sustentável”, reforçou.

    A indústria no combate às mudanças climáticas

    A contribuição da indústria brasileira para a descarbonização é outro ponto destacado por Soto. Ele mencionou os esforços da Braskem, que já reduziu em 17% a intensidade das emissões de gases de efeito estufa entre 2008 e 2020, e busca uma nova redução de 15% até 2030. Produtos inovadores, como o polietileno de origem renovável, exportado para mais de 40 países, mostram que a indústria pode aliar inovação e sustentabilidade.

    “Uma maior ambição nas contribuições de cada país abre oportunidade de mercado para produtos com menor intensidade de carbono ou que removam CO2 da atmosfera”, destacou Soto, apontando que as empresas engajadas já vêm adotando ações voluntárias para reduzir suas emissões.

    Desafios e oportunidades

    Para Jorge Soto, o principal desafio global é alcançar resultados eficazes no combate às mudanças climáticas, apesar do aumento contínuo das emissões globais. Ele acredita que eventos como a COP30 são essenciais para avançar no diálogo e na implementação de soluções.

    “Precisamos avançar na discussão global sobre clima, florestas e desenvolvimento, e não há lugar melhor para isso do que a região amazônica”, concluiu, reforçando a importância da COP30 como um marco para a preservação da floresta e a melhoria da qualidade de vida do povo amazônida.

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