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Caso Bruno Pereira e Dom Phillips: justiça decide levar Amarildo e outros dois réus a júri popular

O juiz federal Weldeson Pereira, da Comarca de Tabatinga, afirmou ser "necessária a manutenção da custódia cautelar" para a continuidade das investigações

Dom Phillips e Bruno Pereira (Foto: Avener Prado/Agência Pública | Reprodução/Twitter | Reprodução/TV Globo)

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247 - A Justiça Federal levou Amarildo da Costa Oliveira e outros dois réus a júri popular pelos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips. O crime aconteceu em junho de 2022, na região do Vale do Javari, no Amazonas. Eles foram assassinados, mas os restos mortais foram encontrados apenas dez dias depois. A defesa dos réus afirmou que vai recorrer da decisão. O juiz federal Weldeson Pereira, da Comarca de Tabatinga, afirmou ser "necessária a manutenção da custódia cautelar" para a continuidade das investigações.

O trio responde por duplo homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Os réus estão em presídios federais, no Paraná e Mato Grosso. Amarildo, conhecido como "Pelado", está preso na Penitenciária Federal de Catanduvas (PR). Oseney da Costa de Oliveira, o "Dos Santos", está preso na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) e Jefferson da Silva Lima, o "Pelado da Dinha", também custodiado na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).

Em nota, a defesa dos réus afirmou que os três só podem ser levados a júri popular em caso de trânsito em julgado, ou seja, se todas as possibilidades de recursos estivessem sido esgotadas. "É importante deixar claro que a decisão não encaminha os pescadores direto para julgamento pelo júri", disse a defesa, ao reiterar que ainda é possível recorrer da decisão.

A justiça não marcou a data do júri popular.

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