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    Crise humanitária dos ianomâmi é fruto da "política de morte" de Bolsonaro, diz Padilha

    "Chega de apoio ao garimpo ilegal. Chega de políticas de extermínio. A partir de agora é proteção total aos indígenas", afirma o ministro

    Alexandre Padilha (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil | Reuters/Amanda Perobelli)
    Guilherme Levorato avatar
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    247 - Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha afirmou pelo Twitter na manhã desta segunda-feira (30) que a crise humanitária que se abateu sobre os indígenas ianomâmi "é fruto de uma política de morte" liderada pelo governo Jair Bolsonaro (PL).

    "O abandono, somado a um discurso de apoio ao garimpo ilegal, facilitou a crise humanitária da região", declarou.

    O ministro reagiu a uma reportagem do Fantástico, da TV Globo, sobre o tema. "Desde 2016, tivemos um drástico aumento de mortes decorrentes de doenças, desnutrição e contaminação do solo por mercúrio. Além disso, a próprio programa mostrou de forma científica que o garimpo ilegal aumentou drasticamente a partir desse mesmo ano. A reportagem também ilustra, com dados contundentes, o número de crianças indígenas mortas por desnutrição, de zero a cinco anos. Entre 2015 e 2018, 33 mortes foram notificadas. No último governo, foram 125. O aumento acompanha o próprio avanço do garimpo ilegal na região".

    Segundo Padilha, "o objetivo do governo Lula é cuidar dos povos originários". "O presidente Lula visitou a região com sete ministros, instaurou um estado de emergência e divulgou importantes ações imediatas - entre elas a distribuição de alimentos e suplementos para a região. Além o disso, o ministro Flávio Dino [Justiça e Segurança Pública] determinará abertura do inquérito policial para apurar crime ambiental e genocídio contra o povo Yanomami".

    "A era das trevas chegou ao fim. Chega de apoio ao garimpo ilegal. Chega de políticas de extermínio. A partir de agora é proteção total às terras e aos povos indígenas", finalizou.

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