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    Fazendeiro golpista preso por ameaçar Lula foi alvo de R$ 625 mil em multas por crime ambiental

    Segundo o Ibama, foram feitos dois embargos e duas autuações contra o bolsonarista, que também admitiu participação em atos pró-golpe

    Arilson Strapasson (à esq.) e Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução (Redes Sociais) I Ricardo Stuckert)

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    247 - O fazendeiro Arilson Strapasson, preso por suspeita de ameaçar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), foi autuado por crimes ambientais pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). O bolsonarista foi multado em R$ 625 mil por desmatamento na Amazônia. Segundo o Ibama, foram feitos dois embargos e duas autuações contra ele. Umas das áreas embargadas tem área de 77 hectares e fica em Novo Progresso, sudoeste do Pará.

    De acordo com investigadores, Strapasson trabalhou como garimpeiro, participou e financiou atos golpistas no Pará. Em depoimento a policiais federais, o fazendeiro disse que invadiu a Câmara de Deputados em 8 de janeiro e participou de manifestações em frente a um quartel em Santarém (PA).

    O Ibama informou que o fazendeiro foi multado por desmatamento em 2015 e 2020 na região de Novo Progresso, no Pará. Agentes da PF cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços de Arilson nesta sexta-feira (4) para "levantar mais elementos de convicção".

    De acordo com a PF, Strapasson foi preso enquanto comprava bebidas em uma loja em Santarém. Na ocasião, teria dito que daria um tiro em Lula e perguntou aos presentes onde o presidente estaria hospedado. Uma testemunha denunciou o caso a policiais federais.

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