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Fumaça de queimadas no Brasil é vista do espaço e preocupa especialistas

Imagens da NASA mostram a densa nuvem de fumaça que se estende do norte do país até o litoral de São Paulo, resultado de mais de 7 mil focos de incêndio

DSCRV/NASA (Foto: DSCRV/NASA)

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247 - Uma espessa nuvem de fumaça cobre o Brasil, resultado de queimadas que se alastram por várias regiões do país. O fenômeno, que afeta também outros países da América do Sul, foi captado pelo satélite Deep Space Climate Observatory (DSCOVR), da NASA, posicionado a 1,5 milhão de quilômetros da Terra. As imagens revelam a trilha de fumaça que se acumula no noroeste brasileiro, descendo até o litoral de São Paulo e avançando sobre o oceano Atlântico.

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), somente no último fim de semana foram registrados 7.028 focos de incêndio no Brasil. A Amazônia é a região mais afetada, mas a fumaça já se espalha por cidades do Sul e Sudeste, potencializando os efeitos da forte onda de calor que atinge o país, destaca o Metrópoles. A combinação de queimadas e altas temperaturas tem causado impactos significativos na qualidade do ar e na saúde da população.

O satélite DSCOVR, além de captar imagens da fumaça, possui instrumentos como o Magnetômetro (MAG) e o Plasma Wave Instrument (PWI), que medem o campo magnético e partículas solares, ajudando a prever eventos climáticos espaciais que podem interferir em comunicações e sistemas de navegação na Terra. Esses dados também contribuem para monitorar mudanças climáticas globais e o avanço das queimadas na vegetação.

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