Último fim de semana do verão terá chuva forte no Sudeste e queda de temperatura
Ciclone extratropical deve se formar na costa do Sul
247 - O último fim de semana do verão será marcado por mudanças bruscas no tempo, com chuvas intensas no Centro-Sul e queda nas temperaturas em grande parte do Sudeste. Segundo informações do Climatempo e do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), um ciclone extratropical deve se formar na costa do Sul a partir desta sexta-feira (14), impulsionando uma frente fria que avançará sobre o Sudeste.
De acordo com o meteorologista Fábio Luengo, da Climatempo, os impactos serão sentidos principalmente no litoral norte de São Paulo, Vale do Paraíba, Serra da Mantiqueira, sul de Minas Gerais e grande parte do estado do Rio de Janeiro. "Além da chuva, deve entrar um ar mais fresco também, o que deve fazer com que as temperaturas baixem um pouco, principalmente no Sudeste", explica Luengo.
Previsão para o Sudeste e Centro-Oeste
O estado do Rio de Janeiro deve ser um dos mais afetados, com chuvas moderadas a fortes já nesta sexta-feira. A Região Serrana pode registrar volumes elevados de precipitação. Segundo o Inmet, áreas entre a Zona da Mata mineira e o centro fluminense podem acumular até 100 mm de chuva por dia, com rajadas de vento de até 100 km/h.
Em São Paulo, principalmente no leste do estado, as temperaturas devem cair. A capital paulista, que tem registrado máximas acima dos 30°C há quase um mês, pode ter marcas na casa dos 26°C no fim de semana.
Já no Centro-Oeste, o calor segue predominando, mas há previsão de pancadas isoladas ao longo do fim de semana.
Instabilidade no Sul e chuvas no Norte e Nordeste
No Sul, o sábado (15) deve ser mais ameno, mas no domingo (16) o calor retorna. "O Sul vai sair desse padrão de chuva que está agora e vai voltar para um padrão de calor já a partir de domingo", comenta Luengo.
Enquanto isso, no Norte e no Nordeste, a influência da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) mantém o padrão de tempo úmido, com chuvas intensas entre o Ceará e o Amapá.
Os meteorologistas também acompanham a evolução do fenômeno La Niña, que, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), pode ter curta duração, com a volta da fase neutra já a partir de março.
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