"A Folha acha que me intimida, mas está muito enganada", diz Joaquim de Carvalho
Responsável pelo documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", Joaquim afirma que irá responder ao interrogatório enviado pela Folha, jornal que parece ter a intenção de confirmar a versão oficial sobre o episódio de Juiz de Fora
247 – O jornalista Joaquim de Carvalho, que lançou o documentário "Bolsonaro e Adélio – uma fakeada no coração do Brasil", que aponta várias inconsistências na versão oficial que vem sendo narrada pela imprensa brasileira há três anos, disse, em entrevista ao Bom Dia 247 desta quinta-feira 16, que irá responder ao interrogatório com 21 perguntas enviadas pelo repórter Ranier Bragon, na véspera, com a clara intenção de atacar o documentário e, portanto, sustentar o discurso bolsonarista sobre o caso.
"A posição da Folha já está tomada. A pauta dele é desconstruir o vídeo", disse Joaquim de Carvalho. "A Folha pensa que me intimida, mas está muito enganada", reforçou. A despeito disso, Joaquim disse que irá responder as questões, mas sem se submeter ao prazo exíguo exigido pela Folha. "Disse a ele que respondo na segunda-feira, depois de concluir o documentário sobre 100 anos de Paulo Freire". A esse respeito, saiba aqui como apoiar o documentário sobre o patrono da educação brasileira.
Joaquim disse ainda que aceita debater ao vivo o documentário com o repórter Ranier Bragon, mas lamenta que muitos não estejam se dedicando a investigar o caso de Juiz de Fora. "A imprensa brasileira perdeu a conexão com a realidade e falhou miseravelmente no caso Adélio", afirma. Sobre as intenções da Folha, Joaquim também se posicionou. "É óbvio que se trata de uma pauta encomendada", diz Joaquim de Carvalho. "Eles querem politizar o caso para atacar a esquerda". No programa, Tereza Cruvinel e Mauro Lopes, dois dos mais experientes jornalistas brasileiros, também se posicionaram.
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