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Conselho Nacional de Direitos Humanos condena tentativa da Conib de censurar Breno Altman

Órgão vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos lembrou que a Constituição proíbe atos de censura como os promovidos pela entidade sionista

Breno Altman e logotipo da Confederação Israelita do Brasil (Conib) (Foto: Opera Mundi | Reprodução)

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247 - O Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, emitiu uma nota em 30 de janeiro de 2024 condenando a tentativa de censura por parte da entidade sionista Confederação Israelita do Brasil (Conib) contra o jornalista judeu Breno Altman. 

A Conib atacou Altman em diversas ocasiões em razão da defesa do jornalista ao povo palestino, vítima de uma guerra genocida perpetrada por Israel e apoiada pelo Ocidente na Faixa de Gaza. A entidade chegou a associar Altman, que é judeu, ao 'nazismo', por defender o boicote a produtos ligados ao regime. Também pediu seu banimento completo das redes sociais e que ele seja proibido de defender a causa palestina. 

O CNDH citou que a Constituição brasileira proíbe intimidações à liberdade jornalística e de expressão. "O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) vê com muita preocupação a escalada de censura a jornalistas e comunicadores e a utilização de mecanismos jurídicos para coibir a livre manifestação de opinião. A Conib tem pleno direito de se contrapor às ideias defendidas pelo jornalista Breno Altman e por outros, mas não cabe a ela ou qualquer outra pessoa ou entidade, tentar coibir a liberdade de expressão, agindo no sentido contrário à Constituição Federal brasileira", diz a nota do CNDH. 

"O CNDH defende a ampla liberdade de expressão, com responsabilidade, sem censura prévia ou ameaças que se voltem contra a integridade das pessoas por conta de suas opiniões. A morte de mais de uma centena de jornalistas na Faixa de Gaza, em função dos bombardeios de Israel, expressa de maneira brutal e perversa as tentativas de calar a cobertura jornalística, a livre circulação de notícias e a liberdade de opinião e expressão", finaliza a nota. 

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