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Estadão defende exploração de petróleo na Margem Equatorial pelo governo Lula

Editorial do jornal afirma que AGU desmantelou os argumentos do Ibama

Estadão defende exploração de petróleo na Margem Equatorial pelo governo Lula (Foto: Petrobrás)

247 – O jornal Estado de S. Paulo defendeu, em editorial, a exploração pela Petrobras do petróleo da Margem Equatorial. "O parecer emitido pela Advocacia-Geral da União (AGU) em resposta a um questionamento do Ministério de Minas e Energia rebateu o principal argumento do Ibama que impede a Petrobras de perfurar um poço exploratório na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial. A interpretação da AGU foi simples. O documento exigido pelo Ibama, a Avaliação Ambiental de Área Sedimentar (AAAS), é dispensável, uma vez que o bloco exploratório já foi outorgado. Recorde-se que a avaliação ambiental é condição para que potenciais áreas de exploração de petróleo sejam levadas a leilão", escreve o editorialista.

"A exploração tem como objetivo medir in loco a existência ou não de petróleo em quantidade suficiente para justificar a produção. Se a análise de sensibilidade ambiental da área foi feita previamente à licitação, não há por que impedir a medição da capacidade das reservas que o próprio governo concedeu. Ressalte-se que o resultado é incerto. Pode até indicar que não vale a pena produzir na área", prossegue o texto. "Diante da vontade explicitada, mais de uma vez, pelo próprio presidente Lula da Silva – e endossada por governadores e parlamentares do Norte e do Nordeste –, tudo indica que a exploração de petróleo em águas profundas da Margem Equatorial é uma questão de tempo", acrescenta.

"Ambientalistas radicais defendem que, se houver petróleo submerso, que permaneça intocado. Mas, mesmo no cenário mais agressivo de transição energética, o mundo consumirá 57 milhões de barris de petróleo por dia em 2050. A produção na Margem Equatorial fará a diferença para o Brasil. É uma decisão política", finaliza o editorialista.