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    Estadão reedita "escolha muito difícil", traça falsa simetria entre Lula e Bolsonaro e é detonado nas redes

    Jornal que apoiou a eleição de Jair Bolsonaro em 2018 ao equipará-lo a Fernando Haddad publicou editorial com novas afirmações desonestas

    (Foto: ABr | Stuckert)

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    247 - Quase quatro anos depois do editorial que disse se tratar de uma "escolha muito difícil" optar entre Jair Bolsonaro (PL) - à época no PSL - e o professor, ex-ministro e ex-prefeito Fernando Haddad (PT) para ocupar a Presidência da República, o Estado de S. Paulo, em novo editorial, volta a mentir.

    Desta vez, entre inúmeras afirmações desonestas, o jornal afirma que Lula e Bolsonaro tratam os mais pobres da mesma maneira, apontando este fato como "um dos aspectos mais perversos" da suposta "similaridade" entre o petista e o chefe do atual governo. "Uma vez que medem tudo pelo interesse eleitoral, a vulnerabilidade social, em vez de ser enfrentada responsavelmente, é usada como oportunidade eleitoreira". Durante os governos petistas o Brasil saiu do mapa da fome e diversos programas de assistência aos pobres e vulneráveis foram criados, como o Bolsa Família, por exemplo.

    "Lula e Bolsonaro têm muitas diferenças, mas possuem uma radical semelhança: os dois são parte do problema, tendo contribuído, cada um a seu modo, para a atual crise social, econômica, política, cívica e moral", diz o texto. A grave crise vivida hoje pelos brasileiros tem origem no golpe de Estado que derrubou a ex-presidente Dilma Rousseff em 2016 sem crime de responsabilidade.

    A crise se intensificou com a Lava Jato, capitaneada pelo ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos) e pelo ex-juiz suspeito Sergio Moro (Podemos), que caçaram políticos e destruíram a economia brasileira.

    Tanto o golpe quanto a Lava Jato tiveram apoio irrestrito do Estado de S. Paulo e da mídia tradicional.

    Pelas redes sociais, internautas detonaram o editorial do jornal. O jurista Augusto de Arruda Botelho, por exemplo, classificou o texto como "uma desonestidade histórica sem tamanho".

     

     


     

     

     

     

     

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