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    Facebook se nega a fornecer informações à CPMI das fake news, que busca origem dos insultos e mentiras no governo Bolsonaro

    Empresa de Mark Zuckerberg diz que só atenderia ordem de juiz nos Estados Unidos; decisão protege o ´gabinete do ódio´ instalado no Palácio do Planalto, na presidência de Jair Bolsonaro

    Jair Bolsonaro durante a campanha de 2018, reconhecida pelo próprio Facebook pela imensa incidência de fakenews.

    247 - Uma decisão tomada pelo Facebook, rede social comandada por Mark Zuckerberg, pode acabar protegendo Jair Bolsonaro e a máquina de fake news instalada no Palácio do Planalto. "​Acionado pela CPMI das Fake News, conduzida no Congresso, o Facebook respondeu que só poderá repassar diversos dados solicitados sobre contas de redes sociais, incluindo as supostamente usadas pelo grupo bolsonarista apelidado de gabinete do ódio, após decisão de um juiz dos Estados Unidos", aponta reportagem do jornalista Rubens Valente, publicada na Folha de S. Paulo.  A empresa diz que segue acordo bilateral Brasil-EUA regulado por decreto de 2001.

    "O fornecimento de conteúdo de comunicações fora das exceções legais pode configurar violação da lei americana pelo Facebook Inc. e expõe tal entidade ao risco de ser responsabilizado juridicamente", informou a empresa, em ofício dirigido no último dia 21 ao presidente da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito), senador Angelo Coronel (PSD-BA).

    Nos Estados Unidos, o Facebook também tem sido criticado por supostamente favorecer Donald Trump, em quem Bolsonaro se inspira para disseminar fake news e discursos de ódio.

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