Felipe Neto desmonta tese bolsonarista sobre compra de vacinas: "são só mentiras"
O youtuber Felipe Neto destacou que Jair Bolsonaro é um genocida, porque “escolheu matar pessoas em nome de sua ideologia de defender tratamento precoce e imunização de rebanho”
247 - O youtuber Felipe Neto destacou as mentiras contadas por bolsonaristas sobre compra de vacinas. Os apoiadores de Jair Bolsonaro, com medo da CPI da Covid, estão buscando omitir a política negacionista do governo federal. Nas redes sociais, o youtuber afirmou: “Não há defesa. Apenas mentiras”.
No Instagram, ele escreveu: “Brasileiros, eles estão mentindo pra vocês. A ideia agora é dizer que o Bolsonaro agiu certo em não comprar vacinas porque precisava da aprovação da Anvisa. Isso é mentira!”
"Comprar as vacinas antes da aprovação da Anvisa era crucial, era o que iria salvar a vida de milhares de brasileiros. Ele não precisava da aprovação para comprar e todo mundo sabia que a aprovação seria dada. Todo mundo sabia! Bolsonaro escolheu não comprar”, afirmou.
“Ele escolheu ignorar a Pfizer e todas as outras. Ele escolheu matar pessoas em nome de sua ideologia de defender tratamento precoce e imunização de rebanho. Ele é um genocida! Leia de novo a matéria: em dezembro de 2020 ele falou que não tinha pressa pra vacina, pois a pandemia estava no fim. O que veio a seguir foi um banho de sangue. Em apenas 4 meses de 2021 morreram mais pessoas por Covid que em 2020 inteiro. Esse governo é indefensável. Por favor, abra seus olhos…”, ressaltou.
Justiça arquiva investigação contra Felipe Neto
A Justiça do Rio de Janeiro determinou, na quarta-feira, 12, o arquivamento da investigação contra o youtuber Felipe Neto por ter chamado Jair Bolsonaro de genocida diante do desgoverno em relação à pandemia da Covid-19, que já matou mais de 420 mil pessoas no Brasil.
Em março, a Justiça do Rio, por meio de liminar, já havia suspendido o inquérito que investigava o caso, aberto após pedido do vereador Carlos Bolsonaro. Felipe Neto era acusado com base na Lei de Segurança Nacional.
Segundo a juíza Gisele Guida Faria, da 38ª Vara Criminal, "a conduta do paciente expressou, apenas, ácida crítica ao Presidente da República, sem objetivar ou colocar em risco o Estado ou suas instituições."
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