Fotógrafa da Folha se diz vítima de ódio e defende sobreposição de imagens
Gabriela Biló também afirmou que fotojornalismo não foi feito para agradar, ao ser questionada sobre foto que sugere assassinato do presidente Lula
247 - Autora da polêmica foto de capa da edição impressa da Folha de S. Paulo desta quinta-feira (19), que sugere um tiro no peito do presidente Lula (PT), Gabriela Biló se disse vítima de ódio pelas redes sociais na noite quarta-feira (18) por conta da imagem: "o 'hate' veio forte".
"Na foto tem quem veja morte, tem quem veja resistência, só um trincado, tem quem veja um sorriso atrás, o Lula arrumando a gravata. Não vou dizer o que você tem que ver", escreveu.
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Na sequência, ela afirma que "fotojornalismo não é feito para agradar". "Minhas fotos são o espelho do meu olhar. Essa só é a forma como eu vejo o mundo. Você pode ter o seu olhar, discordar do meu, tudo bem, o mundo é plural".
A técnica utilizada para a produção da imagem foi a de "múltipla exposição". Na prática, é uma montagem, já que pega duas fotos diferentes e as sobrepõe em uma única 'tela'. Gabriela Biló foi questionado sobre o uso da técnica, mas defendeu que esta não se afasta do fotojornalismo, e exemplificou:
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