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    Futuro chefe da Secom, Paulo Pimenta anuncia volta da TV NBR

    Pimenta criticou a fusão entre TV Brasil e NBR: "a NBR presta serviços, informa as ações do governo, e a TV Brasil é uma TV pública. Essa junção mal feita não vai permanecer"

    Paulo Pimenta (Foto: Gabriel Paiva | Reprodução)
    Guilherme Levorato avatar
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    247 - Anunciado nesta quinta-feira (29) pelo presidente diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como futuro ministro da Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), Paulo Pimenta (PT-RS) anunciou nesta sexta-feira (30), durante entrevista à CNN Brasil, que no governo Lula a TV Brasil será novamente desmembrada em duas vertentes, uma TV pública e outra governamental.

    Ele lembrou que, no passado, "tínhamos uma TV pública e a NBR [TV Nacional do Brasil], uma TV governamental. Eles transformaram tudo em uma TV só, subverteram essa lógica. Vamos restituir os dois espaços. A NBR é uma TV governamental, presta serviços, informa as ações do governo, e a TV Brasil é uma TV pública. Essa junção mal feita não vai permanecer".

    "Temos todas as condições técnicas, operacionais. Temos sete rádios, as agências, a TV e a NBR. Temos rádios importantes, a rádio Amazônia, por exemplo, que transmite em ondas curtas para sete estados da Amazônia. É uma ferramenta muito importante. Temos outras ferramentas importantes que hoje estão despotencializadas. Temos um grupo de profissionais altamente qualificados e queremos ter um projeto importante de TV pública e também de TV governamental, que é a NBR", complementou.

    Pimenta detalhou o funcionamento da TV governamental e culpou o governo Jair Bolsonaro (PL) por 'ideologizar' questões técnicas. "A comunicação governamental tem três vertentes: prestação de serviços, comunicação institucional e a parte publicitária, que tem por objetivo cuidar da imagem, do posicionamento do governo. Foi tudo misturado. Como o presidente [Bolsonaro] tinha uma posição ideológica sobre determinados temas, o Ministério da Saúde parou de fazer campanhas sobre a questão do HIV. Como o Bolsonaro não tinha muita clareza sobre como ele queria tratar o tema da vacina, o Ministério da Saúde nunca fez uma campanha de vacinação durante o auge da crise da Covid. Isso levou o país a ter consequências gravíssimas. O governo trouxe a opinião pessoal do presidente da República para temas que são técnicos, de prestação de serviços, temas institucionais. Vamos garantir essa diferenciação: uma coisa é prestação de serviços, outra coisa é utilidade pública e outra coisa o posicionamento do governo".

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