Internautas protestam contra carestia e hashtag 'Bolsocaro' vira um dos temas mais comentados
Parlamentares da oposição participaram da campanha no Twitter denunciando como a política de preços da Petrobras eleva o preço da alimentação no País
247 - Internautas realizam nesta quinta-feira, 11, um tuitaço para denunciar a carestia causada pelo governo Jair Bolsonaro. Desta forma, a hashtag #Bolsocaro foi levada aos 10 principais assuntos do Twitter.
“O aumento do dólar encarece o combustível e aumenta o preço da sua comida. O responsável por essa tragédia se chama Jair Bolsonaro, que manteve o preço dos combustíveis vinculado à moeda americana”, comentou a deputada Alice Portugal (PCdoB).
“Participe agora do tuitaço! Vamos juntos desmascarar Bolsonaro e mostrar que o presidente é o culpado pela explosão do preço da comida”, escreveu o deputado Marcelo Freixo (PSOL), compartilhando vídeo denunciando a inflação causada pelo governo Bolsonaro.
“Dólar alto é bom para quem tem empresa em paraíso fiscal, como Paulo Guedes. Para a maioria do povo brasileiro, dólar alto significa fome”, destacou o parlamentar. O ministro da Economia, Paulo Guedes, recentemente apareceu no relatório do Pandora Papers, numa lista de nomes de pessoas com contas em paraísos fiscais.
“Enquanto Bolsonaro e Guedes mantiverem o PPI, preço de paridade de importação, os combustíveis continuarão subindo. É questão de tempo para gasolina chegar nos R$ 10,00/litro”, denunciou o deputado Arlindo Chinaglia (PT).
“A alta do dólar aumenta o preço do pão que a gente come no café da manhã, porque o valor do trigo está atrelado à moeda americana. Quando o dólar sobe, a sua comida fica mais cara. Sabe de quem é a culpa? Jair Bolsonaro”, escreveu a deputada Sâmia Bomfim (PSOL).
Cesta básica supera R$ 700
O preço da cesta básica brasileira voltou a subir no mês de outubro, em 16 das 17 capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Segundo o órgão, os valores já passam dos R$ 700.
Segundo o levantamento, a cesta mais cara foi encontrada em Florianópolis (R$ 700,69), seguida pelas de São Paulo (R$ 693,79), Porto Alegre (R$ 691,08) e Rio de Janeiro (R$ 673,85).
Até setembro, o preço ainda não tinha chegado a R$ 700 em nenhuma capital do país. A mais cara era a de São Paulo, com R$ 673,45.
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