Jamil Chade: "Mundo oferece a Bolsonaro mesmo tratamento dado a ditadores e párias"
Segundo o jornalista Jamil Chade, durante a reunião do G20, em Roma, Bolsonaro teve o "mesmo tratamento que democracias dão para líderes constrangedores que, em certos momentos, passam por solo europeu. Muitos deles são ditadores ou personagens criticados por violações aos direitos humanos"
247 - O jornalista Jamil Chade, uma das vítimas da agressão praticada pela comitiva de Jair Bolsonaro e policiais italianos quando fazia a cobertura da participação de Jair Bolsonaro na reunião do G20, em Roma, na Itália, afirmou que o presidente brasileiro "é um homem isolado no mundo e com um status equivalente a de um líder de uma republiqueta decadente e sanguinária".
"Se essa era uma realidade que eu via e denunciava todos os dias nos últimos meses, a ficção que o bolsonarismo construiu nas redes sociais parecia conseguir sobreviver graças à impossibilidade de cúpulas presenciais e de viagens. O Zoom camuflava o desprezo que o mundo nutria pelo presidente brasileiro", salientou o jornalista em artigo.
Segundo ele, a reunião do G20, de forma presencial, desnudou a imagem de Bolsonaro perante o mundo.
"A cúpula de Roma, assim, entra para a história como o momento em que líderes voltaram a se olhar, apertar mãos, ver a reação de desgosto ou simplesmente uma piscada de aprovação. Para Bolsonaro, porém, foi reservado o mesmo tratamento que democracias dão para líderes constrangedores que, em certos momentos, passam por solo europeu. Muitos deles são ditadores ou personagens criticados por violações aos direitos humanos", frisou.
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