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    Jovem Pan demite comentarista que espalhou fake news de corrupção na Receita Federal (vídeo)

    Bruna Torlay acusou agentes da Receita Federal de corrupção e foi processada pela instituição

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    247 - A Jovem Pan demitiu a comentarista Bruna Torlay na última segunda-feira (7) após a analista de política acusar agentes da Receita Federal de corrupção e ser processada pela instituição. Ela integrava o programa 3 em 1, e reportagem do portal Notícias da TV apurou que a saída foi provocada por pressão interna da emissora.

    O comentário feito por Bruna havia sido feito na edição de 22 de dezembro do ano passado, mas teve consequências apenas neste mês. O programa apresentado por Paulo Mathias naquela ocasião discutia o pedido de demissão coletiva de agentes da Receita Federal após a categoria ficar sem reajuste salarial, enquanto o presidente Jair Bolsonaro havia concedido aumento para membros da Polícia Federal.

    "É só o setor público que vive nesse planeta mágico e encantador em ano de pandemia, discutindo um bilhão pra cá, um bilhão pra lá, Bruna?", perguntou o Mathias.

    "Paulo, que observação pertinente, porque é esse o mundo que a gente tem que ver. A gente ainda tem que comentar o orgulho ferido dos auditores da Receita Federal, sendo que a Receita é aquela que apresentou esse ano a pior proposta de reforma tributária que a gente poderia ter tido no Brasil", começou a professora de Filosofia.

    "Reforma tributária com a cara do pessoal da Receita Federal. Ainda bem que não foi aprovada lá. Ela nada mais foi do que um malabarismo pra manter a arrecadação. A Receita Federal tá preocupada com isso. E muitas vezes a malha fina é usada como pretexto para corrupção", continuou a então funcionária da Jovem Pan.

    "Muitos agentes da Receita, quando a pessoa cai na malha fina, eles ficam esperando a pessoa trazer um 'presente' para eles fingirem que não viram aquela sonegação. É assim que funciona a Receita Federal. Então, os auditores deveriam estar mais preocupados com a instituição em que eles atuam do que ficarem ofendidos que uma categoria ia receber aumento e a outra não", acusou Bruna Torlay.

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