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    Judeus pela Democracia denuncia antissemitismo em live na TV 247

    O coletivo diz que a jornalista e escritora Lucia Helena Issa profere "absurdos inacreditáveis" em programa da TV 247. O 247 levará o tema para o Compliance

    Ricardo Nêggo Tom e Lucia Helena Issa (Foto: Reprodução)

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    247 - O coletivo de Judeus pela Democracia denunciam prática de antissemitismo em uma transmissão ao vivo feita pela TV 247 nesta quinta-feira (20) com a jornalista e escritora Lucia Helena Issa, na qual ela fala sobre tráfico de mulheres brasileiras para Israel.

    Neste sábado (22), o 247 decidiu tornar o vídeo do programa privado até decisão definitiva do Comitê de Compliance.

    De acordo com os Judeus pela Democracia, no programa "Um Tom de resistência", Issa "faz comentários conspiracionistas e revisionistas, diz que a comunidade judaica carioca fez tráfico de prostitutas, faz referência a Israel como paraíso mundial dos pedófilos, ainda dizendo que Israel é a 'Terra prometida de pedófilos', implicou que os judeus encobrem os crimes de judeus, disse que judeus não são condenados porque são ricos, saem sempre livres dos seus crimes, falou que Bolsonaro é financiado por judeus brasileiros, argentinos, israelenses, chamou todos os judeus de covardes e acusou a todos de vitimismo. Também afirmou que o sionismo tem ligação e é primo-irmão do nazismo, entre outros absurdos inacreditáveis".

    O Brasil 247 acolhe a crítica dos Judeus pela Democracia e levará o tema para o Comitê de Compliance.

    Leia a nota dos Judeus pela Democracia na íntegra:

    "Precisamos (mais uma vez) falar sobre antissemitismo na esquerda.

    No último dia 20/01, uma live com a presença de Lucia Helena Issa na TV247, expôs o antissemitismo como se faz presente na extrema-esquerda.

    Na live, intitulada “tráfico de mulheres brasileiras para Israel”, ela faz comentários conspiracionistas e revisionistas, diz que a comunidade judaica carioca fez tráfico de prostitutas, faz referência a Israel como paraíso mundial dos pedófilos, ainda dizendo que Israel é a "Terra prometida de pedófilos", implicou que os judeus encobrem os crimes de judeus, disse que judeus não são condenados porque são ricos, saem sempre livres dos seus crimes, falou que Bolsonaro é financiado por judeus brasileiros, argentinos, israelenses, chamou todos os judeus de covardes e acusou a todos de vitimismo. Também afirmou que o sionismo tem ligação e é primo-irmão do nazismo, entre outros absurdos inacreditáveis.

    Ocultando-se por trás dos "amigos judeus que tem" e da luta pelos palestinos (uma causa absolutamente válida) a Sra. Issa, não pela primeira vez, faz afirmações antissemitas (não apenas antissionistas). 

    Certos comentários da audiência da live também escancaram que o antissemitismo também é um problema de extrema-esquerda.

    Issa é extremamente infeliz e, com o sinal invertido, faz coro com a extrema-direita na imagem que se pinta dos judeus e de Israel: o Judeu e Israel imaginários.

    Ao divulgar uma live como esta, a TV 247 acaba fazendo o mesmo papel que a Folha faz ao repercutir o texto racista de Antonio Risério. Se a esquerda pretende lutar ao lado das minorias, isso precisa ser feito por todas elas.

    Para lutar contra isso, recomendamos assistir a live que fizemos há poucos meses, além da thread sobre como falar de Israel x Palestina sem cometer preconceitos de lado a lado. Também indicamos que sigam e acompanhem o Instituto Brasil-Israel, além do Prof. Michel Gherman (@michel_gherman ) e da Prfa. Bia Kushnir (@BiaKushnir ), que escreve muito bem sobre o tema das Polacas".

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