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    Judeus progressistas repudiam acenos de Jair Bolsonaro a Israel

    Franco-atirador no que diz respeito à política internacional, Jair Bolsonaro fez acenos ao eleitorado judaico elogiando a política de Israel, mas setores progressistas da comunidade judaica repudiaram o gesto do ex-militar; mesmo com o apoio dos empresários Meyer Nigri e Fábio Wajngarten, Bolsonaro foi alvo de um protesto da comunidade judaica no Largo da Batata, que se juntou ao movimento #EleNão; um dos gritos de repúdio ao candidato fascista era: 'Ô, Bolsonaro, vai se foder, eu sou judeu e não gosto de você'

    Judeus progressistas repudiam acenos de Jair Bolsonaro a Israel (Foto: Túlio Ribeiro)
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    247 - Franco-atirador no que diz respeito à política internacional, Jair Bolsonaro fez acenos ao eleitorado judaico elogiando a política de Israel, mas setores progressistas da comunidade judaica repudiaram o gesto do ex-militar. Mesmo com o apoio dos empresários Meyer Nigri e Fábio Wajngarten, Bolsonaro foi alvo de um protesto da comunidade judaica no Largo da Batata, que se juntou ao movimento #EleNão. Um dos gritos de repúdio ao candidato fascista era: 'Ô, Bolsonaro, vai se foder, eu sou judeu e não gosto de você'.

    A reportagem do jornal Folha de S. Paulo reitera a explicação: "os acenos de Jair Bolsonaro (PSL) a Israel atraíram parte do eleitorado judaico brasileiro, mas provocam reação contrária em setores progressistas da comunidade. À medida que o capitão reformado conquistou apoios como o dos empresários Meyer Nigri e Fabio Wajngarten, movimentos contrários tomaram corpo. No último sábado (29), um grupo com mais de 50 judeus se juntou ao protesto no Largo da Batata, em São Paulo, com o mote #EleNão".

    Segundo a reportagem, os manifestantes "portavam faixas com símbolos judaicos como a Estrela de David, lançavam dizeres alusivos ao ato e entoavam gritos de guerra como 'Ô, Bolsonaro, vai se foder, eu sou judeu e não gosto de você'. A estudante Amanda Hatzyrah, 25, articuladora da frente feminista judaica, disse que estavam lá para marcar posição. 'Existe uma pecha de que a comunidade judaica apoia Bolsonaro, mas isso é uma falácia completa. A gente veio para fazer barulho e mostrar que não", protestou. "Lutamos contra tudo o que ele representa'."

     

     

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