Juremir Machado denuncia censura ordenada por Edir Macedo
Juremir Machado foi demitido do Correio do Povo, onde presenciou ordens de Edir Macedo para que não fossem feitas publicações contra Bolsonaro
247 - O jornalista Juremir Machado, demitido nesta segunda-feira (3) do jornal Correio do Povo, denunciou pelo Twitter nesta quinta-feira (6) a prática de censura no jornal.
Segundo Machado, partia do "bispo que manda no Correio do Povo" as ordens para reter publicações contra o governo Jair Bolsonaro.
O Correio de Povo é propriedade da Record, que, por sua vez, é propriedade do bispo e empresário Edir Macedo.
"Marcas da censura: eu tinha um podcast no site do Correio do Povo. Quando Bolsonaro vomitou aquelas asneiras sobre o feijão e o fuzil, fiz um comentário irônico sobre as escolhas do capitão. O bispo que manda no CP [Correio do Povo] extinguiu meu podcast na hora. No episódio do feijão e do fuzil a ordem do bispo foi para derrubar também um vídeo dominical que eu tinha lincado no jornal. Caiu e voltou. Havia contrato de patrocínio em vigor. O chefão não queria postagens contra Jair Bolsonaro", declarou Machado.
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