Kotscho: agora é guerra e Haddad tem que ir para cima
"Haddad vai ter que deixar um pouco de lado seu perfil contemplativo e conciliador, muito racional e monocórdico, para usar as mesmas armas dos adversários, e partir para cima deles. Tem que mostrar mais alma e coração do que cabeça e projetos, exatamente como Lula fazia, sem vergonha de pedir votos nem de demonstrar emoção", afirma o jornalista Ricardo Kotscho para esta reta final da campanha
247 - O jornalista Ricardo Kotscho avalia que nesta última semana antes do primeiro das eleições, o candidato do PT a presidente, Fernando Haddad, deveria mudar de postura nos debates, nas entrevistas e nos palanques.
"Agora não é mais apenas campanha eleitoral. É guerra, como aprendemos, apanhando, na última semana da disputa entre Lula e Collor, em 1989. Desde aquela época, o eleitorado brasileiro se divide em três partes praticamente iguais: os que votam no PT, os que são contra o PT e os indecisos", avalia Kotscho.
"Haddad vai ter que deixar um pouco de lado seu perfil contemplativo e conciliador, muito racional e monocórdico, para usar as mesmas armas dos adversários, e partir para cima deles. Tem que mostrar mais alma e coração do que cabeça e projetos, exatamente como Lula fazia, sem vergonha de pedir votos nem de demonstrar emoção", afirma o jornalista.
Para ele, o que vai decidir esta eleição, mais que a esperança no futuro, é o "sentimento de saudade", seja dos tempos da ditadura militar ou saudade dos tempos de bonança do Lula. "O que está em jogo é o futuro da nossa democracia. É preciso sempre repetir isso, até o dia da eleição, falando numa linguagem simples, que o povo entenda, e se apaixone pelo candidato que a defende", afirma.
Leia o texto na íntegra no Balaio do Kotscho.
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