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    Mídia global destaca vitória de Lula na ONU contra crimes de Moro

    Veículos de diversos países, como Reuters, DW, France 24, La Tercera e Al Jazeera destacaram que Sergio Moro “violou os direitos” do ex-presidente

    Repercussão de decisões da ONU em jornais do exterior e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução | Ricardo Stuckert)

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    247 - A mídia internacional repercutiu a decisão do Comitê de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) que confirma que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi vítima da parcialidade de Sergio Moro no âmbito da Lava Jato. A ONU também afirmou que a interceptação telefônica de uma conversa entre Lula e a ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, foi outra ilegalidade do ex-juiz declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em abril do ano passado.

    A Reuters, na versão em inglês, destacou: "Comitê da ONU considera que investigação de corrupção no Brasil violou direitos de Lula". "O painel de 18 especialistas do comitê descobriu que escutas telefônicas durante a investigação e sua divulgação à mídia violaram seu direito à privacidade, enquanto ações do juiz e promotores violaram seu direito à presunção de inocência", diz a reportagem da agência, que foi repercutida em outros portais, como US News e Yahoo. “O comitê instou o Brasil a 'garantir que quaisquer outros processos criminais contra Lula cumpram as garantias do devido processo e evitem violações semelhantes no futuro'”, acrescentou.

    O site da ONU destacou que, de acordo com o Comitê de Direitos Humanos da instituição, "processos criminais contra o ex-presidente Lula da Silva violaram garantias do devido processo legal".

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    A alemã Deutsche Welle (DW) destacou em seu título: "ONU afirma que investigação de corrupção violou direitos do ex-presidente Lula". O site do veículo destacou que "os direitos de Lula à privacidade e imparcialidade foram violados", de acordo com a decisão.

    Conforme o Al Jazeera, com sede no Oriente Médio, o comitê concluiu que o juiz principal da investigação, Sergio Moro, mostrou parcialidade na condução do caso contra Lula, que foi presidente do Brasil de 2003 a 2010".

    Os franceses France 24 e RFI reproduziram a agência de notícias AFP: "a comissão concluiu que os promotores e o juiz principal da investigação, Sergio Moro, mostraram parcialidade no caso Lula, violando seu direito de ser presumido inocente".

    A TeleSUR, da América Latina, publicou: "ao implantar um lawfare, as elites brasileiras conseguiram impedir que Lula concorresse nas eleições de 2018, o que permitiu que Jair Bolsonaro se tornasse presidente". "Na quinta-feira, o Comitê de Direitos Humanos das Nações Unidas (ACNUDH) considerou que os tribunais brasileiros violaram direitos fundamentais de Lula da Silva, que permaneceu preso por 580 dias", continuou.

    Para o La Tercera, do Chile, a decisão "significa uma vitória para o Partido dos Trabalhadores (PT)".

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