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Naomi Klein defende boicote a Israel

Escritora criticou a impunidade de Israel em relação às violações do Direito Internacional e argumentou que o boicote é uma ferramenta eficaz para pressionar o país

Benjamin Netanyahu e Naomi Klein (Foto: REUTERS)

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247 - Nesta quarta-feira (10), a escritora e ativista Naomi Klein utilizou sua conta no Twitter para defender veementemente o boicote a Israel como meio de pressionar o país a cumprir o direito internacional. Em uma série de tweets, ela abordou a atual situação na região e destacou a importância da estratégia de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS).

Klein publicou um artigo no jornal britânico The Guardian, intitulado "We have a tool to stop Israel’s war crimes: BDS" (Temos uma ferramenta para deter os crimes de guerra de Israel: BDS). No texto, ela reflete sobre a resistência palestina que, há duas décadas, clamou pelo boicote internacional a Israel até que o país cumprisse o direito internacional. 

A ativista argumenta que o BDS é uma ferramenta eficaz para combater a impunidade de Israel em suas ações na Palestina. No artigo, ela expressa sua preocupação com a escalada de violência, o aumento de barreiras físicas e a expansão de assentamentos ilegais israelenses nos últimos 15 anos desde que ela escreveu um artigo semelhante.

"É uma lição sobre impunidade: não é uma força estática. Comporta-se mais como um vazamento de óleo: uma vez liberado, se espalha para fora, envenenando tudo e todos em seu caminho. Se espalha ampla e afunda profundamente", escreveu Klein.

Ela destaca que o caso da África do Sul na Corte Internacional de Justiça (CIJ) representa uma oportunidade coletiva de interromper essa impunidade. Klein enfatiza que, ao adotar o BDS, a população pode desempenhar um papel significativo na pressão por mudanças nas políticas de Israel em relação à Palestina.

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