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    “Para que servem as Forças Armadas?”, questiona jornalista Mario Vitor Santos

    Em desabafo no Boa Noite 247, o jornalista Mário Vítor Santos afirma que depois do golpe de 2016 e das cenas de submissão explícita aos Estados Unidos, o Brasil terá que discutir até a extinção das Forças Armadas para reconstruir sua democracia

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    247 - O jornalista Mario Vitor Santos, em entrevista à TV 247, falou sobre a participação de militares no governo Bolsonaro e questionou: “para que servem as Forças Armadas?”. Em desabafo, Mario Vitor Santos disse também que depois do golpe de 2016 e das cenas de submissão explícita aos Estados Unidos, o Brasil terá que discutir até a extinção das Forças Armadas para reconstruir sua democracia

    O jornalista afirmou que é preciso abandonar a ideia de que as Forças Armadas são despolitizada e disse ser necessário disputar política também dentro dos quartéis. "Eles fazem política sempre, sempre fizeram política, não temos que ficar mais com ilusões e idealizações em relação ao papel dos militares. Os militares são políticos, especialmente no Brasil, em todos os países, mas no Brasil são força política de facções políticas, um partido político e um sindicato politizado, armado. Temos que assumir isso e partir para disputar política lá dentro com eles. Eles não deixarão de ser politizados, serão politizados sempre", falou 

    Mario Vitor Santos também disse que é preciso construir mais meios de controle das Forças Armadas por meio da política para que os militares não se tornem, mais uma vez, fatores de golpe de Estado e não se voltem ainda mais contra interesses brasileiros. "Não é à toa que na China, na Rússia, na Venezuela, em Cuba, na Venezuela e em outros países existiam e existem delegados dos partidos dentro das Forças Armadas para controlar a politização das Forças Armadas, porque caso contrário elas são em qualquer país do mundo fator de golpe, de ameaça às democracias, aí que é o ninho dos golpes. Em vez de defender idilicamente umas Forças Armadas, é abandonar as ilusões, é politizar as Forças Armadas mais ainda porque elas já estão politizadas e criar formas de controle político pela política dentro das Forças Armadas, com supervisão, com doutrinação. Aquilo é um ninho político, o que eles não são mesmo são defensores da nação, dos interesses nacionais, da nossa soberania econômica. São fatores de sabotagem da nossa tão necessária independência, autonomia e soberania econômica".

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