"Pedido de desculpas da Odebrecht é apenas marketing"
O jornalista Bernardo Mello Franco, em seu artigo deste domingo (4), ironiza anúncio da Odebrecht, na qual ela diz que errou e "reconhece que participou de práticas impróprias"; "O discurso pode sugerir arrependimento, mas é apenas marketing", diz; "Um pedido de desculpas pode ser melhor do que nenhum, mas seria melhor se a Odebrecht, em vez de posar de Madalena arrependida, fosse direto ao ponto. Num comunicado objetivo, poderia dizer quem subornou, quanto pagou e que obras fraudou", ressalta
247 - O jornalista Bernardo Mello Franco, em seu artigo deste domingo (4), ironiza anúncio da Odebrecht, na qual ela diz que errou e "reconhece que participou de práticas impróprias".
"O discurso pode sugerir arrependimento, mas é apenas marketing. Há um ano e meio, a mesma empresa manifestava "indignação com as ordens de prisão de cinco de seus executivos". "A Odebrecht nega ter participado de qualquer cartel", dizia a peça publicitária de junho de 2015. Entre as duas propagandas, publicadas em formato idêntico, o que mudou foi o contexto. A construtora esperava se safar de bico calado, mas foi atropelada por um caminhão de provas e teve que negociar um acordo de delação com a Lava Jato", diz.
"Um pedido de desculpas pode ser melhor do que nenhum, mas seria melhor se a Odebrecht, em vez de posar de Madalena arrependida, fosse direto ao ponto. Num comunicado objetivo, poderia dizer quem subornou, quanto pagou e que obras fraudou, embolsando dinheiro público. O anúncio ainda ilude os leitores ao sugerir que os malfeitos recentes destoaram do histórico de "princípios" da empresa. Velha freguesa do noticiário de corrupção, a Odebrecht deve sua força à ditadura militar", ressalta.
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