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Políticos e jornalistas prestam solidariedade a Breno Altman, atacado pela Confederação Israelita

'A Conib viola o livre exercício da sua atividade profissional', afirmou a deputada Luizianne Lins em solidariedade ao jornalista

Breno Altman e o conflito Israel-Palestina (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | REUTERS/Mohammed Salem)

247 - Políticos e jornalistas escreveram mensagens de solidariedade ao jornalista Breno Altman após o editor do Opera Mundi ser atacado pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) por denunciar o genocídio cometido por forças israelenses contra palestinos na Faixa de Gaza.

A deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) afirmou que Breno Altman "tem sofrido perseguição e ameaças de agressão por denunciar crimes cometidos pelo estado de Israel". "Repudiamos o ato bárbaro do Hamas, mas entendemos ser desproporcional o uso indiscriminado da força contra civis palestinos, em especial mulheres e crianças. Lamentamos a liminar obtida pela Confederação Israelita do Brasil (Conib) que determina a exclusão de postagens de Altman sobre o conflito em Gaza, uma decisão que viola o livre exercício da sua atividade profissional".

O presidente do PSOL, Juliano Medeiros, defendeu o jornalista. "Tentar calá-lo judicialmente sob a acusação de antissemitismo é absurdo. Ele tem minha total solidariedade".

De acordo com o jornalista Rodrigo Vianna, "a CONIB (Confederação Israelita) age para calar quem denuncia o caráter colonialista das ações de Israel, um Estado fora da lei".

Segundo o professor de Relações Internacionais Gilberto Maringoni, Altman foi "vítima de uma descabida e injusta ação da Confederação Israelita do Brasil (CONIB)".