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"Rejeição feminina a Bolsonaro expressa seu fracasso como presidente", diz editorial do Estado de S. Paulo

Jornal destaca ainda que Bolsonaro "estragou o que de fato tinha relevância para as mulheres pobres: o programa de transferência forçada de renda", o Bolsa Família do PT

Jair Bolsonaro e manifestação contra ele (Foto: Marcos Corrêa/PR | Mídia Ninja)

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247 - Em editorial publicado nesta segunda-feira (1), o Estado de S. Paulo afirma que a rejeição de Jair Bolsonaro (PL) entre o eleitorado feminino "expressa a disfuncionalidade de seu governo e seu fracasso como presidente".

O jornal resgata uma fala do diretor da Quaest, Felipe Nunes, durante entrevista à Thaís Oyama, do UOL, para justificar o péssimo desempenho de Bolsonaro entre as mulheres. "Ele [Nunes] sugeriu que a resposta pode estar no papel central que as mulheres têm no gerenciamento doméstico e na relevância que o eleitorado feminino dá a políticas públicas. Pagar contas, fazer compras e administrar um lar não é uma atribuição exclusiva das mulheres, mas é inegável que a divisão de tarefas entre a maioria dos casais não é equilibrada, algo que transcende a questão da renda. Portanto, é sobre as mulheres, sobretudo as mães, que recai a responsabilidade de lidar com um orçamento doméstico apertado ante a alta dos preços, de administrar a escassez quando o desemprego afeta a família e de recorrer a serviços públicos de qualidade duvidosa para cuidar da saúde e da educação dos filhos".

O periódico afirma que Bolsonaro não tem condições de prometer às mulheres um futuro melhor para tentar se reeleger, como faz o ex-presidente Lula (PT). Bolsonaro "foi incapaz de resolver as questões do presente". Além disso, o atual ocupante do Palácio do Planalto "estragou o que de fato tinha relevância para as mulheres pobres: o programa de transferência forçada de renda. Ao desejar ardentemente capturar para si o maior ativo eleitoral do PT, o Bolsa Família, o presidente destruiu o espírito do programa, que era o foco em quem mais precisava do dinheiro. Agora, o programa bolsonarista, chamado de Auxílio Brasil, em vez de priorizar as mães que são chefes de família e que têm mais filhos pequenos, paga o mesmo valor a todos, inclusive homens que vivem sozinhos". 

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