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    The Guardian: Lula vai reconstruir pontes para derrotar Bolsonaro

    Jornal inglês aponta que Lula deve fazer em 2022 uma série de viagens pelo mundo, para México, Estados Unidos, China e Rússia, entre outros

    (Foto: Reprodução/Youtube)

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    247 - O jornal inglês The Guardian, um dos maiores do Reino Unido e reconhecido mundialmente, em texto publicado nesta segunda-feira (3), destaca que o ex-presidente Lula (PT) fará uma série de viagens ao exterior para "reconstruir pontes" e derrotar Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais deste ano, em uma "disputa eletrizante".

    De acordo com a publicação, o petista "fará uma série de viagens ao exterior que, segundo aliados, visam reparar a reputação internacional do país sul-americano e denunciar a ameaça de Bolsonaro à jovem democracia brasileira".

    O texto cita declaração do ex-ministro e deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP): "o presidente Lula precisa viajar o mundo para reconstruir as pontes que foram destruídas pelo Bolsonaro e denunciar o grande risco que o Bolsonaro continua a representar para a democracia brasileira”.

    A primeira viagem de Lula em 2022 deve ser ao México, onde se encontrará com o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador. Visitas aos Estados Unidos, China e Rússia também devem acontecer ainda no primeiro trimestre de 2022. Viagens à Itália, Portugal e Reino Unido também estão planejadas. 

    O jornal ainda foca na divisão da direita brasileira na eleição, dada a candidatura do ex-juiz Sergio Moro (Podemos), declarado parcial pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nos processos contra Lula na Lava Jato. A reportagem expõe a opinião do cientista político Cláudio Couto, que fala em uma "guerra fratricida" entre Moro e Bolsonaro. "Eu suspeito que Bolsonaro está provavelmente muito irritado, particularmente com Moro. Bolsonaro e seus filhos partiram para o ataque contra ele e isso mostra que eles perceberam o perigo de Moro roubar seu lugar [no segundo turno]".

    Apesar disso, destaca a publicação, "Lula tem lugar no segundo turno. A questão é: quem vai se juntar a ele?", questiona Couto.

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